sábado, 13 de março de 2010


Um só momento
(Neyde Noronha)
Dá-me um só momento
Para pensarmos
Avaliarmos o tempo
O tempo que se foi

Senti quando te esperei
Não veio

Com evazivas
Dia após dias
Os seus correm, mais do que os meus
São horas intensas
Pensando em cores, vivo
O sentimento em letras,
Vêm de ti

Sinto o quanto foi lembrar
E tentar te esquecer
Um dia após o outro
Viverão sorrisos e alegrias
Quantas voltas e partidas
Partidas para o retorno

Não sei se é amor
Não sei se é apego
Não sei se é o costume de estar por perto
Só sei que adorar é coisa muito séria no coração
É este o meu modo de ser...

sábado, 6 de março de 2010




Assim, tão de repente

Neyde Noronha

Quero ficar, mas não posso.
Medito para não chorar.
Assim, tão de repente,
uma parte de mim quer ir,
a outra quer ficar.

Tantas idas sem volta,
regressos vão e vêm,
bem ou mal são regressos,
procura de acertos esquecidos.

Mão no peito, choro.
Agarro a dor sentida
que procuro entender
no silêncio;
e assim, tão de repente,
chega à despedida.

Agradeço aos assinantes deste blog os elogios e a leitura que tanto me previlegia e analtece. Com o meu especial carinho a todos o meu abr...