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Neyde Noronha (nan)
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Sem saber do projeto do novo seriado da Globo, fiz este vídeo, principalmente,focando a lindissima voz de Dalva de Oliveira,cantando a música Segredo. Aproveitei e fiz uma poesia que me emocionou criar naquela época. Com a voz de Dalva, me inspirei com toda a minha alma de artista.
Linda e romântica música cantada pela voz inconfundível de Dalva de Oliveira. Cantora de muito sucesso nos anos 50 e início dos anos 60. Segredo e e Dalva são inconfundíveis. Assista... Obrigado, Neyde Noronha (Neydenor)
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
UNIVERSO DE MINHA VIDA
Marcos Ramos
Assim como a paz lhe traz
Um ouvinte para lhe dizer
Como é bom estar contigo
Sempre que um raio de sol
Aparece como bom amigo
Os seus olhos logo brilham
Quando no espectro me vê
Fica linda como uma Vênus
Em doce sorriso para mim
A vida sempre traz alegrias
Ficando com o amor eterno
No Universo de minha vida
**********************
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos. Aí, entra o milagre da renovação
e tudo começa outra vez, com outro número,
e outra vontade de acreditar que daqui
para diante vai ser diferente."
(Carlos Drummond de Andrade)
domingo, 20 de dezembro de 2009
Dindo gostosão
Pois é, até parece que o mundo só existe para ele, que fazer caridade nunca existe, nem se expressar com simplicidade.
Não sei como aconteceu me apaixonar por alguém como ele - Tudo nele é ilusão. A vida que escolheu parece um passa tempo tão diferente dos meus sentimentos, das minhas verdadeiras razões.
Com o seu sorriso carismático ele provoca tal sedução que é capaz de virar o mundo de cabeça para o ar, isto é, as mulheres que babam e ficam aos seus pés formando filas e mais filas de paparicos desmaiam diante dele. Vejo isto nos programas de relacionamento da net, em blogs onde atua, etc.
Mas tudo não passa de uma mentira, talvez um teatro vivo, uma encenação de uma peça onde penso eu, tudo acaba em pizza- Ele foge, é casado, me parece que isso é o seu maior trunfo para despistar a massa.
O pior é que às vezes fico tão envaidecida com os elogios dirigidos por ele a mim que babo, me ajoelho, fico boba, deixo tudo de lado para ficar aqui pensando nele. Um cortesão de primeira categoria, um homem cheio de porções e mais porções do luxo que já não mais existe em mim. Aboli os banquetes de babe-te porque além de nunca ter apreciado muito estas coisas, não sinto prazer nenhum em festas sociais, grupos de pessoas que se reúnem em sociedade, que mal se conhecem para apenas se fotografarem para jornais ou revistas. Nunca precisei destas coisas para me sentir feliz. Gosto da minha simplicidade, me recuso ao luxo, já vivi demais os grandes banquetes, salões e a variedade de mesas fartas onde serviam caviar, que detesto (era o chamariz para os novos-ricos ), e eu ia contra a vontade apenas para não ser indelicada com os anfitriões.
Hoje prefiro viajar e aproveitar a natureza, coisa que só aprendi a apreciar nos idos dos anos noventa.
A Chapada da Diamantina foi o começo, depois Barcelona e aqui no Brasil visitei cidades lindas como Gramado, Canavieiras, que praia linda que curto, sua beleza está nas numa praia de maravilhosa. Ai que saudade!
Volto a falar em Barcelona, em Cadaques, em Girona, em tudo o que gosto de ver e sentir, passo a revelar aqui o meu preferencial que é viajar e o outro preferencial, sem dúvida é ser amada.
Mas, perder o meu tempo com alguém que não consegue sequer me ver, me olhar, se interessar por mim, até resta alguma dúvida quanto a isto, serei eu uma alguém que não tem o conhecimento e a inteligência de saber o que é bom ou é ruim para mim?
Que coisa, ser trocada por jantares de final de ano, trocada por outras companhias em grupos de clubes, de festas e concursos que mais se parecem com concursos de miss! Quem é o melhor, quem vai dar mais? Mesas fartas, que cansei de ver ao longo dos meus dias, jantares fartos, seriam tão fartos como os que já participei, que loucura! Detesto estas coisas pois já vi este filme várias vezes. Portanto vou relaxar, desta vez sem dúvida será um relaxamento tipo "aconteceu um acidente de trabalho", machuquei a minha mão e não posso digitar, não vou trocar "figurinhas", chamando o cara de "gostoso", daqui por diante. Já deve estar farto de ser chamado de Dindo, Gostoso, Gostosão e Gatão - "Gostosa é eu mesmo, muito prazer", mais do que ele pensa se estivesse aqui agora e me visse tão linda, neste calor tropical, quase sem nada para mostrar em cima da pele
O que fazer se tudo não passa de uma ilusão na vida daquele homem! E como é a vida dele que se ajeite, pois mudar não vai mudar nunca, já está na idade de se render a quem está perto por comodismo, sociedade, amigos, etc. Então, salve, salve a liberdade, que mesmo se chamando Solidão tem como parceira a "Mim", que dou uma dica legal aqui para não se prender a ninguém assim tão legal demais, senão se ferra.
Nan
sábado, 19 de dezembro de 2009
MORRE LENTAMENTE
"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar. Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o escuro ao invés do claro e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante. Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe. Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade."
***
(Martha Medeiros)
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Por algumas horas
Caminho entre pequenas e longas distancias
Sentindo um peso na consciência
Parti o teu coração.
Sinto o frio que causei na tua alma
Sofrendo contigo a mesma dor que sentiste
Naquele dia em que te falei
que vou me afastar de ti para sempre.
O que adianta lembrar o que passou.
Quem seria eu diante de ti
Se nunca fui amada ou amante tua
Juntos, por algumas horas
Por apenas poucas vezes
ou somente em ciclos !
Neste circo da vida
Onde os altos e baixos se encontram
Os anjos dizem Amém!
Neyde Noronha
8/12/2009
Caminho entre pequenas e longas distancias
Sentindo um peso na consciência
Parti o teu coração.
Sinto o frio que causei na tua alma
Sofrendo contigo a mesma dor que sentiste
Naquele dia em que te falei
que vou me afastar de ti para sempre.
O que adianta lembrar o que passou.
Quem seria eu diante de ti
Se nunca fui amada ou amante tua
Juntos, por algumas horas
Por apenas poucas vezes
ou somente em ciclos !
Neste circo da vida
Onde os altos e baixos se encontram
Os anjos dizem Amém!
Neyde Noronha
8/12/2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
Pintora de telas
Emoção
Ato de criar
Jasmins no jardim
Parte de sonhos
Procura e alcance
O mundo reconhece
Teu sorriso
Tua presença
Teu aconchego
Mesmo que já não esteja perto
A tela crua
Personagem de um sonho.
Em cena
É um esboço de obras passadas
Está viva
Colore o mundo.
Manifesta a sua vontade,
Sua verdade
De quem viveu para te esperar
Jamais te esqueceu
Neyde Noronha
27/11/2009
Emoção
Ato de criar
Jasmins no jardim
Parte de sonhos
Procura e alcance
O mundo reconhece
Teu sorriso
Tua presença
Teu aconchego
Mesmo que já não esteja perto
A tela crua
Personagem de um sonho.
Em cena
É um esboço de obras passadas
Está viva
Colore o mundo.
Manifesta a sua vontade,
Sua verdade
De quem viveu para te esperar
Jamais te esqueceu
Neyde Noronha
27/11/2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
"Sempre é bom parar um pouco, pensar no tempo, no próprio egoísmo se assim é o que significa, ser levada à ingenuidade e a pureza da intuição que poderá parecer decadência e sair só no vento, no tempo, no vazio, na plena luta pela resistência, vencedora pelas suas próprias lutas, para que mais tarde possa deixar os pássaros que gerou, livres para voarem cada um para os seus ninhos onde quer que eles estejam".
É uma luta difícil que nem sempre chega ao fim, mas se conseguir chegar, será uma glória para quem é só no mundo".
(nan)
sábado, 31 de outubro de 2009
Ando por aqui
( Neyde Noronha)
Ando por aqui, carregando telas,
Traçando linhas
Fazendo de conta
Que a vida é boa
Quando nem sempre é...
No faz de conta
Que nos trás de volta a felicidade
O sorriso pleno
A risada feliz
O choro esquecido
A vida plena
A saudade vivida
A dor esquecida
A alegria de volta
A esperança que se solta por aí
A Felicidade que vai e vem
Então, estou por aqui...
31/10/2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Titulo: "Pastel Reflections" Artista: Kevin Kern Album: Summer Daydreams | ||
Ouça e envie outras musicas: http://www.cartooes.com/ |
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Mudanças
Mudanças
(neyde noronha)
A vida que se transforma, muda, desnuda-se e diante de um dia de sol ou de chuva, transmuta-se em fantáticos sonhos ou terríveis pesadelos.
Tudo em vão
Dos nossos sonhos mais sonhados vagam pela estrada da vida nos procurando para réfens.
Não sou eu quem diz, sou apenas quem escreve.
Estamos de partida
Em breve, quem saberá, voltarei
Ou se ficarei por lá, não me acostumo com a tristeza
Nasci para ser feliz
Ando sempre a procurá-la
Oh! Felicidade, venha me buscar
A vida que se transforma, muda, desnuda-se e diante de um dia de sol ou de chuva, transmuta-se em fantáticos sonhos ou terríveis pesadelos.
Tudo em vão
Dos nossos sonhos mais sonhados vagam pela estrada da vida nos procurando para réfens.
Não sou eu quem diz, sou apenas quem escreve.
Estamos de partida
Em breve, quem saberá, voltarei
Ou se ficarei por lá, não me acostumo com a tristeza
Nasci para ser feliz
Ando sempre a procurá-la
Oh! Felicidade, venha me buscar
*****
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
sábado, 27 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Na perfeição da vida
Enquanto olhava pela primeira vez aquela foto sentia que algo existiria. Passou a sonhar constantemente acordada e também a pensar naquela figura elegante, bonita e segura. Sentia arrepios ao receber qualquer recado a cada dia sempre exaltando o ser mulher como se fosse a única no mundo. O costume de ser tão solitária e triste, receber tantos elogios deixavam-na cheiade dúvidas e ao mesmo tempo em grande espectativa.
Ativou o seu instinto criativo e foi adiante no novo sonho, se empenhou nele como um navegante sem porto seguro.
Ativou o seu instinto criativo e foi adiante no novo sonho, se empenhou nele como um navegante sem porto seguro.
Alguém assim tão sedutor foi na vida da sonhadora o estopim. Algo teria que acontecer algum dia. E aconteceu, presa as amarras daquela figura digna de elogios, que parecia nobre, nada via diante dos seus inquietos olhos.
Surpresa, aceitava tudo que vinha como se fossem flores e uma nova vida despontava. Naquele momento tentava recuperar o que havia perdido com esta nova realidade. Durou algum tempo mas haviam restos e dúvidas que não aceitava, lia, via, gostava ou não, animava-se, compartilhava ou se encantava cada vez mais.
Surpresa, aceitava tudo que vinha como se fossem flores e uma nova vida despontava. Naquele momento tentava recuperar o que havia perdido com esta nova realidade. Durou algum tempo mas haviam restos e dúvidas que não aceitava, lia, via, gostava ou não, animava-se, compartilhava ou se encantava cada vez mais.
Só que certa uma certa vez algo se desmanchou como se determinasse o fim de um sonho- Após o primeiro encontro, a primeira vez juntos.
Comentou-se sobre sua vida madura a qualidade de serem adultos e não adolescentes- Um espelho diante em que se via mais velho talvez menos sedutor e vice versa- Duas pessoas madura, diálogos maduros e mais nada. Em desacordo veio a decepção. Tão distante daquilo que sonhou para ele, talvez. Porém era ainda era desejado.
E ela não se detinha a continuar com isinuações, tentativas e o seu modo de seduzir, pois assim se sentia diante dele.
Cega, achando que a esperança seria o seu próprio crédito, via várias vezes esta figura diante dos seus olhos, no seu canto, quase que diariamente. Real ou virtual. Todavia sentia uma dor no coração quando ele ia embora de sua casa, sentia um vazio extraordinário, e pensava que talvez não viesse mais ou quem saberia, como pouco ouvia, pouco se falavam chegavam dúvidas a cada encontro.
Cega, achando que a esperança seria o seu próprio crédito, via várias vezes esta figura diante dos seus olhos, no seu canto, quase que diariamente. Real ou virtual. Todavia sentia uma dor no coração quando ele ia embora de sua casa, sentia um vazio extraordinário, e pensava que talvez não viesse mais ou quem saberia, como pouco ouvia, pouco se falavam chegavam dúvidas a cada encontro.
Que sensação enganosa, nada mais do que uma aventura e um sonho de menina adulta, um sonho de alguém que espera muito da vida, mas que nem sempre ela pode oferecer.
Várias vezes houve rompimento, depois quase meio ano de insistentes mostras de dedicação, tudo que parecia sólido, passou a ser quase um cotidiano.
Após- Não o que poderia ter acontecido cansaço ou o desprezo, ou quem sabe o desencanto. Partiu para a rejeição, uma forma de rejeitar alguém dizendo que estaria sempre na luta pelo dever do trabalho, não podia nem sequer conversar. Até duplicidade de msn estaria acontecendo- Mentira.
Várias vezes houve rompimento, depois quase meio ano de insistentes mostras de dedicação, tudo que parecia sólido, passou a ser quase um cotidiano.
Após- Não o que poderia ter acontecido cansaço ou o desprezo, ou quem sabe o desencanto. Partiu para a rejeição, uma forma de rejeitar alguém dizendo que estaria sempre na luta pelo dever do trabalho, não podia nem sequer conversar. Até duplicidade de msn estaria acontecendo- Mentira.
Sentindo-se rejeitada e só, partiu para uma explicação que não veio, não vieram as claras, e sim como uma desculpa sempre igual as outras. Insistente, preocupada com o derrubar de um muro, ocasionou destroços, crê que apenas no seu próprio coração, pedindo desculpas depois e conseguiu ser perdoada.
De temperamento difícil, ao mesmo tempo impulsiva viu algo que não lhe agradou em um programa comum a muitos, onde se define o comprometimento afetivo de alguém.
Via então o seu grande projeto de vida se desmoronar mais uma vez, depois de mais uma desculpa, dia anterior, mostrado a todos uma situação pessoal tão injusta de se ver, embora soubesse, pensou que fosse outra aventura no seu mesmo caminho. Daí, se desenrola um sentimento enorme de rejeição, de desamor, escreve dizendo coisas que certamente o feriu intensamente.
Uma ferida não cicatrizada, uma diferença de interesse, um pouco do se sentir lesado por tamanha ofensa, foi se a cabo o que injustamente não deveria ter escrito desta vez a sua impulsividade não foi evitada.
E hoje sem o perdão, sem uma só palavra, sem luz, sem ar, sem tudo, acabou-se o episódio e o sonho. Para que sonhar com algo que não se pode ter? Ele sempre disse, a palavra compromisso, inacreditável, para quem está nos programas sempre procurando se divertir com mulheres.
Foi assim que tudo aconteceu em fim, tudo se leva para outro campo, o campo do tempo passado, da história vivida, do término. Do sentir-se valorizado, sem ser, do pensar e acreditar na perfeição da vida.
Neyde de Aa. Noronha
De temperamento difícil, ao mesmo tempo impulsiva viu algo que não lhe agradou em um programa comum a muitos, onde se define o comprometimento afetivo de alguém.
Via então o seu grande projeto de vida se desmoronar mais uma vez, depois de mais uma desculpa, dia anterior, mostrado a todos uma situação pessoal tão injusta de se ver, embora soubesse, pensou que fosse outra aventura no seu mesmo caminho. Daí, se desenrola um sentimento enorme de rejeição, de desamor, escreve dizendo coisas que certamente o feriu intensamente.
Uma ferida não cicatrizada, uma diferença de interesse, um pouco do se sentir lesado por tamanha ofensa, foi se a cabo o que injustamente não deveria ter escrito desta vez a sua impulsividade não foi evitada.
E hoje sem o perdão, sem uma só palavra, sem luz, sem ar, sem tudo, acabou-se o episódio e o sonho. Para que sonhar com algo que não se pode ter? Ele sempre disse, a palavra compromisso, inacreditável, para quem está nos programas sempre procurando se divertir com mulheres.
Foi assim que tudo aconteceu em fim, tudo se leva para outro campo, o campo do tempo passado, da história vivida, do término. Do sentir-se valorizado, sem ser, do pensar e acreditar na perfeição da vida.
Neyde de Aa. Noronha
terça-feira, 24 de março de 2009
O segredo
(Neyde Noronha)
Sessenta minutos
Poucos dias
Sonhos em demasia
Vida avessa
Quando só é solidão
Viver é coração
Sentir mas se perder
No instante
Na desigualdade
Na contínua incerteza
Perder o que já estava perdido
Na obsessão de sonhar
O impossível
Chega ao seu momento final
Sentido
Vivido
Tão claro
Mas desigual
terça-feira, 3 de março de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Falcatruas e piratagem
Neyde Noronha
Assíria parecia a tal
com total descontração
e seu jeito de falar
Seu espírito de porco
sempre quis abafar
Julgava-se a maior
Não conhecia a humildade
Certa vez
com orgulho ferido
pela traição
deixou em prosa e verso
a máscara de sua mágoa
Enganou-se e a todos
Ela e o seu tão amado Egroj
Por algum tempo se esconderam
Mas só ela apareceu
Mentiras e mais mentiras
falcatruas e piratagem
Na luz do dia ou na noite
Vivem juntos no ICQ
(Dedicado a duas pessoas sem humildade)
24/07/2004
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Desejos espalhados
Neyde Noronha
Pensa e fala o que sente vontade
Neyde Noronha
Pensa e fala o que sente vontade
Absorve o colorido e o sol com sua energia
Ama escrever ouvindo música
Tem muito o que dizer
O cheiro do jasmim a fascina
Tão simples
Não percebe quando se sente inútil
Às vezes descobre muito tarde
Quer saber o sentido daquele beijo
Se é sincero ou falso
Só consegue saber, cansada de se doar
Tem o ar e a sua própria vida como companhia
Deixa os seus desejos espalhados nos sonhos
Mas só crê neles quando são verdadeiros
Ditos em voz alta
São seus, em seus sentidos
Quer saber o sentido da vida
Com amor
Com alguém que a ame
Como pensa sentir
Quer saber de quem gosta
E quem gosta dela
Para escrever mais
Pintar mais
Desejar mais
(Neyde Noronha)
Que vontade de chorar
A música me envolve
Um elo entre o meu sofrimento
E este momento
Tantas vezes penso
O que estaria fazendo hoje
Se tudo fosse diferente
Olhar o tempo que corre
A ventania que passa rasteira
O que será de mim amanhã
Sem o beijo que tanto quero
Sem o olhar que me preocupa
Me diz algo no silêncio
Qual não entendo
No segredo
Na própria essência do encontro
Queria terminar sem chorar
Escrever mais e mais
Pintar mais com a ilusão
Vencer esta angústia
Tanta graça tem a vida
Quero tanto aproveitá-la
Mas não entendo ela quer me dizer
Quando alguém não quer
Algo terá que se perder
Pra sempre, talvez
E no sussurrar de um som sentido
A minha alma reclama
De dor
De amor
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Portão Aberto
(Neyde Noronha)
O triste olhar percorre os arredores daquela casa onde todos se reuniam junto ao portão em pequenos grupo de amigos .Feitos os deveres escolares, trocar prosas ao lado de um pequeno muro, cercado de flores, o dia-a-dia era então passado a limpo - O papo-rotina de quase todas as semanas. Ainda tentava vender santinhos para as meninas do grupo, que lá mesmo na calçada a noitinha os trocavam em dedicatórias- Para ajudar as Missões... Sonhava ser Missionária depois de ver um filme com o Gregory Peck...Sempre gostou de sorrir, muito e muito, talvez por isto se conserva mais jovem, tem voz de menininha que não cresceu, não mostra a maturidade que hoje tem, mas dá bom astral.O Bira passava de moto as quatro horas da tarde. Passear na Praia de Icaraí. Era uma festa todas as tardes, quando não saia do portão -Não desejava perder o acenar d'aquele bonito moçoSeu primeiro namorado.Lembranças do cheiro de jasmim, humm....que cheirinho gostoso, parece que sente agora!Com o passar dos anos todos se foram, não sabe onde encontrá-los, aquela turma alegre que amarrava uma linha no poste com latinhas cheias d'agua ou uma nota de dinheiro. Pessoas correndo atrás da nota, e, do outro lado tão quietinhos, como se nada soubessem, puxavam o fio! Ah, tanta coisa para contar....E a espada de São Jorge! Na vila ao lado, da janela, de braços cruzados, faziam o mesmo.Quem via a planta banhada em óleo de cozinha pensava que era uma cobra...Saudades do muro baixinho, do portão sempre aberto, dos degraus onde sentavam todos os dias. Hoje, o portão não está mais aberto. A casa abandonada, galhos de plantas nascendo no telhado, muitas grades, muito estranha, sem pintura, com grafismos. Ficamos sabendo que o mau pagador -inquilino, foi preso ( não comentar).
*****
(Neyde Noronha)
O triste olhar percorre os arredores daquela casa onde todos se reuniam junto ao portão em pequenos grupo de amigos .Feitos os deveres escolares, trocar prosas ao lado de um pequeno muro, cercado de flores, o dia-a-dia era então passado a limpo - O papo-rotina de quase todas as semanas. Ainda tentava vender santinhos para as meninas do grupo, que lá mesmo na calçada a noitinha os trocavam em dedicatórias- Para ajudar as Missões... Sonhava ser Missionária depois de ver um filme com o Gregory Peck...Sempre gostou de sorrir, muito e muito, talvez por isto se conserva mais jovem, tem voz de menininha que não cresceu, não mostra a maturidade que hoje tem, mas dá bom astral.O Bira passava de moto as quatro horas da tarde. Passear na Praia de Icaraí. Era uma festa todas as tardes, quando não saia do portão -Não desejava perder o acenar d'aquele bonito moçoSeu primeiro namorado.Lembranças do cheiro de jasmim, humm....que cheirinho gostoso, parece que sente agora!Com o passar dos anos todos se foram, não sabe onde encontrá-los, aquela turma alegre que amarrava uma linha no poste com latinhas cheias d'agua ou uma nota de dinheiro. Pessoas correndo atrás da nota, e, do outro lado tão quietinhos, como se nada soubessem, puxavam o fio! Ah, tanta coisa para contar....E a espada de São Jorge! Na vila ao lado, da janela, de braços cruzados, faziam o mesmo.Quem via a planta banhada em óleo de cozinha pensava que era uma cobra...Saudades do muro baixinho, do portão sempre aberto, dos degraus onde sentavam todos os dias. Hoje, o portão não está mais aberto. A casa abandonada, galhos de plantas nascendo no telhado, muitas grades, muito estranha, sem pintura, com grafismos. Ficamos sabendo que o mau pagador -inquilino, foi preso ( não comentar).
*****
domingo, 18 de janeiro de 2009
( Neyde Noronha)
São pedaços rasgados
Que se encontram
Na magia de um dia de sol
Ou numa noite de lua
Unem os seus corpos
Na ansiedade do encontro
No sentimento de se doar
Nas poucas horas
Que tão logo desaparecem.
Viajam nos seus sonhos em delírios de amor
Por vezes se tornam poetas
Quando encontram respostas
As suas questões
São tristes, no âmago dos seus desejos
Mas inesperadamente se separam
Como um brinquedo quebrado
Pela mão de um menino
Poetas amantes
Talvez possam chorar
Pela despedida
Agarram-se fortemente
Na esperança
De um novo encontro.
17/01/2009
sábado, 17 de janeiro de 2009
Um sonho de esperança
(Neyde Noronha)
Quisera viver um sonho de esperança
Quem não deseja o amor de alguém
Com os teus olhos
Tua boca
E o teu forte abraço.
Quisera viver contigo
Um sonho a mais para ti
Um sonho a mais para mim.
Sem mágoa alguma
Passei tempos sem te sentir
E hoje te revejo intenso
Cheio de amor para dar.
Venha para perto de mim
A tua volta
Nunca será uma esperança perdida
Ela alcança todo o meu ser.
17/01/2009
__._,_.___
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Titulo: "Pastel Reflections" Artista: Kevin Kern Album: Summer Daydreams | ||
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quarta-feira, 12 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
SOLUÇO
Nunca foi meu
Por te amar Sufoco o choro
Sem esperança
Lágrimas de sangue
Chegam a rolar sobre a minha face
Um amor que nunca me mereceu
No vulto de uma ilusão
Que eu sempre quis
Nunca foi meu
Forte intuição
O frio da saudade
Ora se instala em mim
Cabendo apenas esta dor
Por te amar Sufoco o choro
Na falta dos seus abraços
De sua boca quente
Me pedindo mais
Um sonho foi desfeito
Sem esperança
Persisto
Persigo muito além
Persigo muito além
Ficou na saudades
Tudo o que vivi
Tudo o que vivi
(Neyde Noronha)1/11/2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Poeta da cor
Poeta da cor. Na precisão ou imprecisão da palavra poeta ou do olhar do poeta, que ousa, que transgride, que revela sensibilidade, sem o ranço parnasiano e sem o saudosismo romântico. É cirúrgica. Na sua variedade de cores nos remete a sua originalidade, a sua criação, a sua condição de artista.Não há como enquadrá-la num movimento impressionista da cor ou no surrealismo das formas, em Neyde Noronha há sempre uma ruptura, um contraste novo, que nos leva a vários olhares e a reflexão do seu fazer artístico.Sua arte tem ritmo, tem técnica e se firma e se afirma por si só. Neyde é uma artista contemporânea.
( MARIO DE SOUSA)
( MARIO DE SOUSA)
Mario de Sousa é jornalista, publicitário e assessor de imprensa.
domingo, 19 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Indigente
Um indigente
Bipolar
Nas pequenas coisas
Sofre intensamente
Nas grandes, se confunde
Tem medo de viver
As vezes se pergunta
Como seria morrer?
Estranho
Não ousa experimentar
Nada tem a fazer
A Família se emancipou
Pra que contar o tempo
Migalhas de carinho,
Que vêm aos poucos
Não,
está quase na hora de partir
Basta
Escolher o tempo
Escolher a hora
E fazer a escolha
Pra não se machucar...
(neyde noronha)
sábado, 20 de setembro de 2008
Alma colorida
Quantas vezes estas mãos trabalharam para construir coloridos e traçados das mais diversas formas.
Quantas vezes estas mãos deslizaram sem rumo nas telas, enquanto a mente pensava na vida.
Quantas vezes construiram cores e formas sentidas no inconsciente e traduzidas pelo consciente, que abria caminho para novas criações.
Quantas vezes a cor não saia como desejava, ora pálida e triste, ora forte e alegre.
Quantas vezes caminhei pela estrada construindo trilhas, pontes, talvez pequenos lugarejos, durante anos de trabalho. Hoje aqui estou para relembrar, compartilhar, seguir adiante um percurso que escolhi por opção- Ser artista plástica.
Com a alma colorida, de cores e de amigos, nasço, renasço da imensidão íntima que ressoa nas minhas telas.
Neyde Noronha
Quantas vezes estas mãos trabalharam para construir coloridos e traçados das mais diversas formas.
Quantas vezes estas mãos deslizaram sem rumo nas telas, enquanto a mente pensava na vida.
Quantas vezes construiram cores e formas sentidas no inconsciente e traduzidas pelo consciente, que abria caminho para novas criações.
Quantas vezes a cor não saia como desejava, ora pálida e triste, ora forte e alegre.
Quantas vezes caminhei pela estrada construindo trilhas, pontes, talvez pequenos lugarejos, durante anos de trabalho. Hoje aqui estou para relembrar, compartilhar, seguir adiante um percurso que escolhi por opção- Ser artista plástica.
Com a alma colorida, de cores e de amigos, nasço, renasço da imensidão íntima que ressoa nas minhas telas.
Neyde Noronha
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
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