Indigente
Um indigente
Bipolar
Nas pequenas coisas
Sofre intensamente
Nas grandes, se confunde
Tem medo de viver
As vezes se pergunta
Como seria morrer?
Estranho
Não ousa experimentar
Nada tem a fazer
A Família se emancipou
Pra que contar o tempo
Migalhas de carinho,
Que vêm aos poucos
Não,
está quase na hora de partir
Basta
Escolher o tempo
Escolher a hora
E fazer a escolha
Pra não se machucar...
(neyde noronha)
Escolher o tempo, escolher a hora. Dentre todas, essa, talvez, seja a mais difícil. Melhor, então, que deixemos a cargo da vida. Lindo e triste o seu poema. Na bipolaridade, o excesso é quem determina.
ResponderExcluirUm abraço.
Neide,
obrigada pelo selo. Coloquei-o na coluna à direita do florescer. Depois de uma semana, eu o colocarei na apresentação de slides. Adorei. Muito obrigado mesmo.