domingo, 14 de junho de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Na perfeição da vida
Enquanto olhava pela primeira vez aquela foto sentia que algo existiria. Passou a sonhar constantemente acordada e também a pensar naquela figura elegante, bonita e segura. Sentia arrepios ao receber qualquer recado a cada dia sempre exaltando o ser mulher como se fosse a única no mundo. O costume de ser tão solitária e triste, receber tantos elogios deixavam-na cheiade dúvidas e ao mesmo tempo em grande espectativa.
Ativou o seu instinto criativo e foi adiante no novo sonho, se empenhou nele como um navegante sem porto seguro.
Ativou o seu instinto criativo e foi adiante no novo sonho, se empenhou nele como um navegante sem porto seguro.
Alguém assim tão sedutor foi na vida da sonhadora o estopim. Algo teria que acontecer algum dia. E aconteceu, presa as amarras daquela figura digna de elogios, que parecia nobre, nada via diante dos seus inquietos olhos.
Surpresa, aceitava tudo que vinha como se fossem flores e uma nova vida despontava. Naquele momento tentava recuperar o que havia perdido com esta nova realidade. Durou algum tempo mas haviam restos e dúvidas que não aceitava, lia, via, gostava ou não, animava-se, compartilhava ou se encantava cada vez mais.
Surpresa, aceitava tudo que vinha como se fossem flores e uma nova vida despontava. Naquele momento tentava recuperar o que havia perdido com esta nova realidade. Durou algum tempo mas haviam restos e dúvidas que não aceitava, lia, via, gostava ou não, animava-se, compartilhava ou se encantava cada vez mais.
Só que certa uma certa vez algo se desmanchou como se determinasse o fim de um sonho- Após o primeiro encontro, a primeira vez juntos.
Comentou-se sobre sua vida madura a qualidade de serem adultos e não adolescentes- Um espelho diante em que se via mais velho talvez menos sedutor e vice versa- Duas pessoas madura, diálogos maduros e mais nada. Em desacordo veio a decepção. Tão distante daquilo que sonhou para ele, talvez. Porém era ainda era desejado.
E ela não se detinha a continuar com isinuações, tentativas e o seu modo de seduzir, pois assim se sentia diante dele.
Cega, achando que a esperança seria o seu próprio crédito, via várias vezes esta figura diante dos seus olhos, no seu canto, quase que diariamente. Real ou virtual. Todavia sentia uma dor no coração quando ele ia embora de sua casa, sentia um vazio extraordinário, e pensava que talvez não viesse mais ou quem saberia, como pouco ouvia, pouco se falavam chegavam dúvidas a cada encontro.
Cega, achando que a esperança seria o seu próprio crédito, via várias vezes esta figura diante dos seus olhos, no seu canto, quase que diariamente. Real ou virtual. Todavia sentia uma dor no coração quando ele ia embora de sua casa, sentia um vazio extraordinário, e pensava que talvez não viesse mais ou quem saberia, como pouco ouvia, pouco se falavam chegavam dúvidas a cada encontro.
Que sensação enganosa, nada mais do que uma aventura e um sonho de menina adulta, um sonho de alguém que espera muito da vida, mas que nem sempre ela pode oferecer.
Várias vezes houve rompimento, depois quase meio ano de insistentes mostras de dedicação, tudo que parecia sólido, passou a ser quase um cotidiano.
Após- Não o que poderia ter acontecido cansaço ou o desprezo, ou quem sabe o desencanto. Partiu para a rejeição, uma forma de rejeitar alguém dizendo que estaria sempre na luta pelo dever do trabalho, não podia nem sequer conversar. Até duplicidade de msn estaria acontecendo- Mentira.
Várias vezes houve rompimento, depois quase meio ano de insistentes mostras de dedicação, tudo que parecia sólido, passou a ser quase um cotidiano.
Após- Não o que poderia ter acontecido cansaço ou o desprezo, ou quem sabe o desencanto. Partiu para a rejeição, uma forma de rejeitar alguém dizendo que estaria sempre na luta pelo dever do trabalho, não podia nem sequer conversar. Até duplicidade de msn estaria acontecendo- Mentira.
Sentindo-se rejeitada e só, partiu para uma explicação que não veio, não vieram as claras, e sim como uma desculpa sempre igual as outras. Insistente, preocupada com o derrubar de um muro, ocasionou destroços, crê que apenas no seu próprio coração, pedindo desculpas depois e conseguiu ser perdoada.
De temperamento difícil, ao mesmo tempo impulsiva viu algo que não lhe agradou em um programa comum a muitos, onde se define o comprometimento afetivo de alguém.
Via então o seu grande projeto de vida se desmoronar mais uma vez, depois de mais uma desculpa, dia anterior, mostrado a todos uma situação pessoal tão injusta de se ver, embora soubesse, pensou que fosse outra aventura no seu mesmo caminho. Daí, se desenrola um sentimento enorme de rejeição, de desamor, escreve dizendo coisas que certamente o feriu intensamente.
Uma ferida não cicatrizada, uma diferença de interesse, um pouco do se sentir lesado por tamanha ofensa, foi se a cabo o que injustamente não deveria ter escrito desta vez a sua impulsividade não foi evitada.
E hoje sem o perdão, sem uma só palavra, sem luz, sem ar, sem tudo, acabou-se o episódio e o sonho. Para que sonhar com algo que não se pode ter? Ele sempre disse, a palavra compromisso, inacreditável, para quem está nos programas sempre procurando se divertir com mulheres.
Foi assim que tudo aconteceu em fim, tudo se leva para outro campo, o campo do tempo passado, da história vivida, do término. Do sentir-se valorizado, sem ser, do pensar e acreditar na perfeição da vida.
Neyde de Aa. Noronha
De temperamento difícil, ao mesmo tempo impulsiva viu algo que não lhe agradou em um programa comum a muitos, onde se define o comprometimento afetivo de alguém.
Via então o seu grande projeto de vida se desmoronar mais uma vez, depois de mais uma desculpa, dia anterior, mostrado a todos uma situação pessoal tão injusta de se ver, embora soubesse, pensou que fosse outra aventura no seu mesmo caminho. Daí, se desenrola um sentimento enorme de rejeição, de desamor, escreve dizendo coisas que certamente o feriu intensamente.
Uma ferida não cicatrizada, uma diferença de interesse, um pouco do se sentir lesado por tamanha ofensa, foi se a cabo o que injustamente não deveria ter escrito desta vez a sua impulsividade não foi evitada.
E hoje sem o perdão, sem uma só palavra, sem luz, sem ar, sem tudo, acabou-se o episódio e o sonho. Para que sonhar com algo que não se pode ter? Ele sempre disse, a palavra compromisso, inacreditável, para quem está nos programas sempre procurando se divertir com mulheres.
Foi assim que tudo aconteceu em fim, tudo se leva para outro campo, o campo do tempo passado, da história vivida, do término. Do sentir-se valorizado, sem ser, do pensar e acreditar na perfeição da vida.
Neyde de Aa. Noronha
terça-feira, 24 de março de 2009
O segredo
(Neyde Noronha)
Sessenta minutos
Poucos dias
Sonhos em demasia
Vida avessa
Quando só é solidão
Viver é coração
Sentir mas se perder
No instante
Na desigualdade
Na contínua incerteza
Perder o que já estava perdido
Na obsessão de sonhar
O impossível
Chega ao seu momento final
Sentido
Vivido
Tão claro
Mas desigual
terça-feira, 3 de março de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Falcatruas e piratagem
Neyde Noronha
Assíria parecia a tal
com total descontração
e seu jeito de falar
Seu espírito de porco
sempre quis abafar
Julgava-se a maior
Não conhecia a humildade
Certa vez
com orgulho ferido
pela traição
deixou em prosa e verso
a máscara de sua mágoa
Enganou-se e a todos
Ela e o seu tão amado Egroj
Por algum tempo se esconderam
Mas só ela apareceu
Mentiras e mais mentiras
falcatruas e piratagem
Na luz do dia ou na noite
Vivem juntos no ICQ
(Dedicado a duas pessoas sem humildade)
24/07/2004
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Desejos espalhados
Neyde Noronha
Pensa e fala o que sente vontade
Neyde Noronha
Pensa e fala o que sente vontade
Absorve o colorido e o sol com sua energia
Ama escrever ouvindo música
Tem muito o que dizer
O cheiro do jasmim a fascina
Tão simples
Não percebe quando se sente inútil
Às vezes descobre muito tarde
Quer saber o sentido daquele beijo
Se é sincero ou falso
Só consegue saber, cansada de se doar
Tem o ar e a sua própria vida como companhia
Deixa os seus desejos espalhados nos sonhos
Mas só crê neles quando são verdadeiros
Ditos em voz alta
São seus, em seus sentidos
Quer saber o sentido da vida
Com amor
Com alguém que a ame
Como pensa sentir
Quer saber de quem gosta
E quem gosta dela
Para escrever mais
Pintar mais
Desejar mais
(Neyde Noronha)
Que vontade de chorar
A música me envolve
Um elo entre o meu sofrimento
E este momento
Tantas vezes penso
O que estaria fazendo hoje
Se tudo fosse diferente
Olhar o tempo que corre
A ventania que passa rasteira
O que será de mim amanhã
Sem o beijo que tanto quero
Sem o olhar que me preocupa
Me diz algo no silêncio
Qual não entendo
No segredo
Na própria essência do encontro
Queria terminar sem chorar
Escrever mais e mais
Pintar mais com a ilusão
Vencer esta angústia
Tanta graça tem a vida
Quero tanto aproveitá-la
Mas não entendo ela quer me dizer
Quando alguém não quer
Algo terá que se perder
Pra sempre, talvez
E no sussurrar de um som sentido
A minha alma reclama
De dor
De amor
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Portão Aberto
(Neyde Noronha)
O triste olhar percorre os arredores daquela casa onde todos se reuniam junto ao portão em pequenos grupo de amigos .Feitos os deveres escolares, trocar prosas ao lado de um pequeno muro, cercado de flores, o dia-a-dia era então passado a limpo - O papo-rotina de quase todas as semanas. Ainda tentava vender santinhos para as meninas do grupo, que lá mesmo na calçada a noitinha os trocavam em dedicatórias- Para ajudar as Missões... Sonhava ser Missionária depois de ver um filme com o Gregory Peck...Sempre gostou de sorrir, muito e muito, talvez por isto se conserva mais jovem, tem voz de menininha que não cresceu, não mostra a maturidade que hoje tem, mas dá bom astral.O Bira passava de moto as quatro horas da tarde. Passear na Praia de Icaraí. Era uma festa todas as tardes, quando não saia do portão -Não desejava perder o acenar d'aquele bonito moçoSeu primeiro namorado.Lembranças do cheiro de jasmim, humm....que cheirinho gostoso, parece que sente agora!Com o passar dos anos todos se foram, não sabe onde encontrá-los, aquela turma alegre que amarrava uma linha no poste com latinhas cheias d'agua ou uma nota de dinheiro. Pessoas correndo atrás da nota, e, do outro lado tão quietinhos, como se nada soubessem, puxavam o fio! Ah, tanta coisa para contar....E a espada de São Jorge! Na vila ao lado, da janela, de braços cruzados, faziam o mesmo.Quem via a planta banhada em óleo de cozinha pensava que era uma cobra...Saudades do muro baixinho, do portão sempre aberto, dos degraus onde sentavam todos os dias. Hoje, o portão não está mais aberto. A casa abandonada, galhos de plantas nascendo no telhado, muitas grades, muito estranha, sem pintura, com grafismos. Ficamos sabendo que o mau pagador -inquilino, foi preso ( não comentar).
*****
(Neyde Noronha)
O triste olhar percorre os arredores daquela casa onde todos se reuniam junto ao portão em pequenos grupo de amigos .Feitos os deveres escolares, trocar prosas ao lado de um pequeno muro, cercado de flores, o dia-a-dia era então passado a limpo - O papo-rotina de quase todas as semanas. Ainda tentava vender santinhos para as meninas do grupo, que lá mesmo na calçada a noitinha os trocavam em dedicatórias- Para ajudar as Missões... Sonhava ser Missionária depois de ver um filme com o Gregory Peck...Sempre gostou de sorrir, muito e muito, talvez por isto se conserva mais jovem, tem voz de menininha que não cresceu, não mostra a maturidade que hoje tem, mas dá bom astral.O Bira passava de moto as quatro horas da tarde. Passear na Praia de Icaraí. Era uma festa todas as tardes, quando não saia do portão -Não desejava perder o acenar d'aquele bonito moçoSeu primeiro namorado.Lembranças do cheiro de jasmim, humm....que cheirinho gostoso, parece que sente agora!Com o passar dos anos todos se foram, não sabe onde encontrá-los, aquela turma alegre que amarrava uma linha no poste com latinhas cheias d'agua ou uma nota de dinheiro. Pessoas correndo atrás da nota, e, do outro lado tão quietinhos, como se nada soubessem, puxavam o fio! Ah, tanta coisa para contar....E a espada de São Jorge! Na vila ao lado, da janela, de braços cruzados, faziam o mesmo.Quem via a planta banhada em óleo de cozinha pensava que era uma cobra...Saudades do muro baixinho, do portão sempre aberto, dos degraus onde sentavam todos os dias. Hoje, o portão não está mais aberto. A casa abandonada, galhos de plantas nascendo no telhado, muitas grades, muito estranha, sem pintura, com grafismos. Ficamos sabendo que o mau pagador -inquilino, foi preso ( não comentar).
*****
domingo, 18 de janeiro de 2009
( Neyde Noronha)
São pedaços rasgados
Que se encontram
Na magia de um dia de sol
Ou numa noite de lua
Unem os seus corpos
Na ansiedade do encontro
No sentimento de se doar
Nas poucas horas
Que tão logo desaparecem.
Viajam nos seus sonhos em delírios de amor
Por vezes se tornam poetas
Quando encontram respostas
As suas questões
São tristes, no âmago dos seus desejos
Mas inesperadamente se separam
Como um brinquedo quebrado
Pela mão de um menino
Poetas amantes
Talvez possam chorar
Pela despedida
Agarram-se fortemente
Na esperança
De um novo encontro.
17/01/2009
sábado, 17 de janeiro de 2009
Um sonho de esperança
(Neyde Noronha)
Quisera viver um sonho de esperança
Quem não deseja o amor de alguém
Com os teus olhos
Tua boca
E o teu forte abraço.
Quisera viver contigo
Um sonho a mais para ti
Um sonho a mais para mim.
Sem mágoa alguma
Passei tempos sem te sentir
E hoje te revejo intenso
Cheio de amor para dar.
Venha para perto de mim
A tua volta
Nunca será uma esperança perdida
Ela alcança todo o meu ser.
17/01/2009
__._,_.___
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Titulo: "Pastel Reflections" Artista: Kevin Kern Album: Summer Daydreams | ||
Ouça e envie outras musicas: http://www.cartooes.com/ |
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
SOLUÇO
Nunca foi meu
Por te amar Sufoco o choro
Sem esperança
Lágrimas de sangue
Chegam a rolar sobre a minha face
Um amor que nunca me mereceu
No vulto de uma ilusão
Que eu sempre quis
Nunca foi meu
Forte intuição
O frio da saudade
Ora se instala em mim
Cabendo apenas esta dor
Por te amar Sufoco o choro
Na falta dos seus abraços
De sua boca quente
Me pedindo mais
Um sonho foi desfeito
Sem esperança
Persisto
Persigo muito além
Persigo muito além
Ficou na saudades
Tudo o que vivi
Tudo o que vivi
(Neyde Noronha)1/11/2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Poeta da cor
Poeta da cor. Na precisão ou imprecisão da palavra poeta ou do olhar do poeta, que ousa, que transgride, que revela sensibilidade, sem o ranço parnasiano e sem o saudosismo romântico. É cirúrgica. Na sua variedade de cores nos remete a sua originalidade, a sua criação, a sua condição de artista.Não há como enquadrá-la num movimento impressionista da cor ou no surrealismo das formas, em Neyde Noronha há sempre uma ruptura, um contraste novo, que nos leva a vários olhares e a reflexão do seu fazer artístico.Sua arte tem ritmo, tem técnica e se firma e se afirma por si só. Neyde é uma artista contemporânea.
( MARIO DE SOUSA)
( MARIO DE SOUSA)
Mario de Sousa é jornalista, publicitário e assessor de imprensa.
domingo, 19 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Indigente
Um indigente
Bipolar
Nas pequenas coisas
Sofre intensamente
Nas grandes, se confunde
Tem medo de viver
As vezes se pergunta
Como seria morrer?
Estranho
Não ousa experimentar
Nada tem a fazer
A Família se emancipou
Pra que contar o tempo
Migalhas de carinho,
Que vêm aos poucos
Não,
está quase na hora de partir
Basta
Escolher o tempo
Escolher a hora
E fazer a escolha
Pra não se machucar...
(neyde noronha)
sábado, 20 de setembro de 2008
Alma colorida
Quantas vezes estas mãos trabalharam para construir coloridos e traçados das mais diversas formas.
Quantas vezes estas mãos deslizaram sem rumo nas telas, enquanto a mente pensava na vida.
Quantas vezes construiram cores e formas sentidas no inconsciente e traduzidas pelo consciente, que abria caminho para novas criações.
Quantas vezes a cor não saia como desejava, ora pálida e triste, ora forte e alegre.
Quantas vezes caminhei pela estrada construindo trilhas, pontes, talvez pequenos lugarejos, durante anos de trabalho. Hoje aqui estou para relembrar, compartilhar, seguir adiante um percurso que escolhi por opção- Ser artista plástica.
Com a alma colorida, de cores e de amigos, nasço, renasço da imensidão íntima que ressoa nas minhas telas.
Neyde Noronha
Quantas vezes estas mãos trabalharam para construir coloridos e traçados das mais diversas formas.
Quantas vezes estas mãos deslizaram sem rumo nas telas, enquanto a mente pensava na vida.
Quantas vezes construiram cores e formas sentidas no inconsciente e traduzidas pelo consciente, que abria caminho para novas criações.
Quantas vezes a cor não saia como desejava, ora pálida e triste, ora forte e alegre.
Quantas vezes caminhei pela estrada construindo trilhas, pontes, talvez pequenos lugarejos, durante anos de trabalho. Hoje aqui estou para relembrar, compartilhar, seguir adiante um percurso que escolhi por opção- Ser artista plástica.
Com a alma colorida, de cores e de amigos, nasço, renasço da imensidão íntima que ressoa nas minhas telas.
Neyde Noronha
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
terça-feira, 9 de setembro de 2008
O prazer de ser feliz
Em fase de reconstrução
Me vejo correndo de um lado para outro
Sem fugir
Sem fugir
Deixando lastros
Abandonando as cores cinzentas do passado
Abandonando as cores cinzentas do passado
Que não caberiam no meu mundo de agora
Usando o tom sobre tom
Como se fossemos nós, nos amando
Com paixão pelo que faço
Com paixão pelo que faço
Atitudes férteis e maduras
Para o bem-querer
Sonhando acordada
Apoiando-me no travesseiro
Reverenciando o prazer de ser Feliz
(neyde noronha)
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Plenitude
Esperança
Sonhos possíveis e impossíveis
Algo que transcende ao real
Vida, Plenitude!
Vontade de se doar
Sem se machucar
Vontade de se doar
Sem se machucar
Tempo de espera
Alcance sentido
Paz obtida pelo encanto de ter
Revolta por não poder
Alcance sentido
Paz obtida pelo encanto de ter
Revolta por não poder
Saber que tudo foi em vão
Amor
Sentimento
Partido no tempo
Amor
Sentimento
Partido no tempo
No vento da espera
O que Deus espera
Quisera ser Ele a me amedrontar!
O que Deus espera
Quisera ser Ele a me amedrontar!
QUERO
POSSO
NADA ME IMPOSSIBILITA
DE SER
POSSO
NADA ME IMPOSSIBILITA
DE SER
SOFRO
ALEGRO-ME
APAVORO-ME
ALGO ME ASSUSTA
ALEGRO-ME
APAVORO-ME
ALGO ME ASSUSTA
POSSO ME DEIXAR ILUDIR
NA ESPERA
NO TEMPO
NA ESPERA
NO TEMPO
MAS O VENTO VAI LEVAR...
COM CERTEZA
VAI ME LEVAR
Neyde Noronha
3/9/2008
COM CERTEZA
VAI ME LEVAR
Neyde Noronha
3/9/2008
terça-feira, 2 de setembro de 2008
"Aproveito a entressafra para matar saudade de mim mesma, já que em toda relação a gente esquece um pouco de si, se doa, contemporiza, regateia, em alguns casos até inventa um personagem. Sozinha, eu não preciso fazer concessões nem imposições- não é preciso negociar. Vou perder uma oportunidade dessas? Norman Mailer certa vez escreveu:"As pessoas procuram o amor como solução para todos os seus problemas" É isso aí. Primeiro aprenda a administrar seus conflitos e tristezas, aceite suas oscilações de humor, busque a serenidade, fortaleça sua auto-estima e ampare-se em si próprio, sem se valer de bengalas emocionais. Aí sim, feito o dever de casa, seu prêmio estará a caminho. Martha Medeiros em Um novo amor para esquecer, edição da revista de domingo 31 de agosto de 2008 do jornal O Globo.
sábado, 30 de agosto de 2008
Quisera esquecer-te
(Neyde Noronha)
Que adianta estar aqui
Se não me entregas as tuas esperanças
Que adianta dizer que me fazes falta
Se não te importas com qualquer distância
Se me maltrato a te procurar
Quisera esquecer-te por toda a vida
Se não enxugas as minhas lágrimas
E não importas estar sempre comigo
O que será para ti
Se não irei contigo
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Poetiso o sonho
(Neyde Noronha)
Uma palavra apenas
Diz o que sou,
"Comunicação"
Duas palavras
falam de mim
"Amor e Paz"
Estas são as que gosto mais
Poetiso o sonho
A esperança e os meus passos
A sina que veio do infinito
Uma verdade que digo
Um sentimento a mais
Postando, cultivo o que planto
Para não morrer, jamais
********
A Beleza do Momento
Neyde Noronha
Nossas vidas se modificam
Em ciclos, onde os nossos olhos brilham mais
Exaltando a felicidade interior
A beleza do momento
O instante feliz
Vida, que te quero Viva
Onde tudo se faz e se destaca
Perdemos ou ganhamos
De uma forma ou de outra
A beleza se ganha,nunca se perde
Segura e bonita
Tem nome próprio
Se veste de caridade
Se entrega de amor
Aquele que ama é belo
Quem se deixa amar
Brilha, em qualquer idade
Concorda com o explêndido
Se conduz a imortalidade
A beleza não está apenas na estética
A autenticidade da alma
Impregna-se com seus adornos
Envolvida em luz
Serenidade e paz
*****
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Jacinta Dantas disse...
Nossa!que poema bonito.
Nossa!que poema bonito.
A mim, ele fala da dicotomia do viver de um jeito suave, com esperança.
"Recebo em meu coração o Deus que me faz poeta", lindo isso.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
"Prazer: objetivo para o qual os seres humanos realizam os maiores sacrifícios."(Georges Elgozy)
http://www.mp3-codes.com/mediaplayer.swf" width="200" height="20" allowfullscreen="true" flashvars="&file=http://files.mp3-codes.com/Cueshe - Cant Let You Go.mp3&height=20&width=200&showeq=true&autostart=true&repeat=true&shuffle=false&volume=100">
Cueshe - Cant Let You Go
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Se não sei voar
(Neyde Noronha)
Sempre quis ter asas para voar...
Se as tenho, não sei por onde elas andam, juro...
Sou passarinha dos meus sonhos,
das minhas fantasias,
dos meus pesadelos,
sei mais o quê...
Sou alguém que sempre quis voar...
E muito além dos meus sonhos
sou aquela que deseja no limite, no absurdo
de ousar a cada momento
Sentir a corrente de um amor, não escravo
perdido e feiticeiro
Que sempre me leva a um lugar comum.
Que sempre me leva a um lugar comum.
*****
Sem Rancor
(Neyde Noronha)
Te encontro em paz, muita paz
Saudades das fantasias ou de alguém, talvez
Horas plenas onde a solidão não se alojou
Moço bonito em caloroso abraço
é o mesmo menino que retorna em versos e prosas
Saudades que a vida não consegue levar
Palavras de carinho
De quem se doa
mais uma vez,
sem rancor
*****
Para Márcio
De repente, uma dor imensa
A partida de um amigo
Me fez chorar esta manhã
Final de março
Um mês de alegria para mim
Que se encerra na saudade
Na tristeza
Na dor
De se perder alguém
Um amigo
Cheio de alegria
Energia e calor
De repente, me vejo olhando o mar
As nuvens escuras desta manhã
Eu, que estava, sem saber o porquê
sentindo vontade de chorar
Nesta manhã, veio a resposta
Com a notícia...
Marcio D'Angelo
Mais um Anjo
No Céu...Agora
Os seus amigos choram por você
Eu também...
Neyde Noronha
____________
"Os espíritos protetores nos ajudam com os seus conselhos, através da voz da consciência, que fazem falar em nosso íntimo - mas como nem sempre lhes damos a necessária importância, oferecem-nos outros mais diretos, servindo-se das pessoas que nos cercam."
Allan Kardec
De repente, uma dor imensa
A partida de um amigo
Me fez chorar esta manhã
Final de março
Um mês de alegria para mim
Que se encerra na saudade
Na tristeza
Na dor
De se perder alguém
Um amigo
Cheio de alegria
Energia e calor
De repente, me vejo olhando o mar
As nuvens escuras desta manhã
Eu, que estava, sem saber o porquê
sentindo vontade de chorar
Nesta manhã, veio a resposta
Com a notícia...
Marcio D'Angelo
Mais um Anjo
No Céu...Agora
Os seus amigos choram por você
Eu também...
Neyde Noronha
____________
"Os espíritos protetores nos ajudam com os seus conselhos, através da voz da consciência, que fazem falar em nosso íntimo - mas como nem sempre lhes damos a necessária importância, oferecem-nos outros mais diretos, servindo-se das pessoas que nos cercam."
Allan Kardec
sábado, 5 de julho de 2008
Tanta Beleza
Desejaria pintar esta manhã
Triste apenas para mim
Mas não posso
O meu coração diz versos
Tanta beleza
Em um pouco da tristeza
Não conseguiria descrever, pintando.
Porque, pergunto, porque?
Descrever a cor cinza do mar
Os pescadores, a ilha, alí tão solitária
O futuro que vejo
O meu remanso
Neste dia chuvoso
Penso na paz que procuramos
Penso na arte,
Nas flores
Nos filhos
Nos amigos
Em algum jardim não mais habitável por mim
Onde fica a saudade, a alegria, a nostagia
O passado que não posso recuperar
Recebo em meu coração
O Deus que me fez poeta
Neste dia que não pintei
Fotografei a beleza de quem chega ao Rio
Daquele que vai embora
Que retorna
Ou nunca mais volta
Beijo esta foto
Penso, medito
Como desejaria pintar este Amor
E ao meu pai Antonio, agradecer
Por toda vida
O sonho de acordar
De ver tanta beleza
De tristeza
E alegria
Azul
Mesmo assim tão cinza,
colorindo os meus dias...
Dedico esta poesia ao meu pai Antonio, que, com sua bondade me legou a Fé, a Esperança e tudo mais.
Desejaria pintar esta manhã
Triste apenas para mim
Mas não posso
O meu coração diz versos
Tanta beleza
Em um pouco da tristeza
Não conseguiria descrever, pintando.
Porque, pergunto, porque?
Descrever a cor cinza do mar
Os pescadores, a ilha, alí tão solitária
O futuro que vejo
O meu remanso
Neste dia chuvoso
Penso na paz que procuramos
Penso na arte,
Nas flores
Nos filhos
Nos amigos
Em algum jardim não mais habitável por mim
Onde fica a saudade, a alegria, a nostagia
O passado que não posso recuperar
Recebo em meu coração
O Deus que me fez poeta
Neste dia que não pintei
Fotografei a beleza de quem chega ao Rio
Daquele que vai embora
Que retorna
Ou nunca mais volta
Beijo esta foto
Penso, medito
Como desejaria pintar este Amor
E ao meu pai Antonio, agradecer
Por toda vida
O sonho de acordar
De ver tanta beleza
De tristeza
E alegria
Azul
Mesmo assim tão cinza,
colorindo os meus dias...
Dedico esta poesia ao meu pai Antonio, que, com sua bondade me legou a Fé, a Esperança e tudo mais.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
terça-feira, 1 de julho de 2008
O tempo segue
Alguém está triste
O que farei para não ficar também
Chora por mim
E o que farei para não chorar
Senti muito o que te disse
O vento passa
O tempo segue
A vida nos faz esperar
A saudade permanece
Esquecer, esquivar-me, impossível
Possível despertar a cada dia
Agradecer pela felicidade
Que você me deu
Não suporto
dividir este amor
E nunca mais ter você
Neyde Noronha
Inverno de 2008
domingo, 29 de junho de 2008
domingo, 22 de junho de 2008
Responder
(Neyde Noronha)
O que posso responder depois de tudo?
O que posso responder depois de tudo?
O que posso dizer
depois que o baile acabou?
Os seus prazeres não são mais os meus
A repulsa de um coração ferido
Que teima em ousar os seus sentidos
Que teima em saber que a dor é demais.
Que veio bem devagar e se mostrou única?
Vou mais além
Nunca saberei dizer o porquê
De me envolver com uma paixão assim
Ciumenta e volúvel
Igual, nunca vivi.
Releitura abstrata
(Neyde Noronha)
No meu bairro encontrei uma moeda gótica
Abundante!
Louvei pelos franzinhos dias que passei.
Quando sentia-me numa solenidade da Inquisição
Em que os penitenciados abjuravam seus erros
Ou eram supostamente purificados pelo fogo
Com distinção colhi a planta arácea típica (vivaz e com a inflorescência protegida por grande espata branca)
Entreguei ao mouro e saí correndo, com imensa vontade de rir
*********
quinta-feira, 12 de junho de 2008
terça-feira, 10 de junho de 2008
Quero um amor
Quero um amor sadio
Não quero um amor doente
Um amor simples
e não exagerado.
Quero um amor verdadeiro
Não quero um amor de faz de conta
Quero um amor que deixe eu respirar
e não um amor que me sufoque
Um amor próspero
e não um amor decadente
Eu quero um amor impossível.
Por isso eu nunca o encontrei.
Seme Said
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Queria I
Neyde Noronha
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Queria que minha vida
Fosse da cor dos meus sonhos.
Para poder alcançar o passado
Que não volta mais.
Seria infantil desejar voltar
A caminhar pela primeira vez
Andar de bicicleta
Alcançar tudo o que desejo.
Quando nada me impedia
Ganhei, mas perdi
O sonho de rever fantasias
Meu desejo é acreditar,
No que não acredito
Minha vontade é ser serena
Na vida até a morte.
Fazer parte da natureza,
Assim como aquela árvore que podada,
Volta a florescer.
Neyde Noronha
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Queria que minha vida
Fosse da cor dos meus sonhos.
Para poder alcançar o passado
Que não volta mais.
Seria infantil desejar voltar
A caminhar pela primeira vez
Andar de bicicleta
Alcançar tudo o que desejo.
Quando nada me impedia
Ganhei, mas perdi
O sonho de rever fantasias
Meu desejo é acreditar,
No que não acredito
Minha vontade é ser serena
Na vida até a morte.
Fazer parte da natureza,
Assim como aquela árvore que podada,
Volta a florescer.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
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Quer mudar a sua vida? Auto-Ajuda Autora: BRIGTANGEL Produção: Neyde Noronha