No ocaso da vida... namorando
Amei, amei, amei...
Perdidamente
Sem saber se era amor
Se era paixão...
Apenas sei
Que aos sentimentos entreguei
A minh'alma toda inteira
Como se numa hora derradeira
Não os pudesse reviver
Intensamente...
Ou como se amou e sentiu
O amor primeiro
E como se pensou
Jamais pudesse existir
Outro igual ou mais verdadeiro...
Mas existiram e... existem!
Outros amores, novas paixões
Outras boas loucuras
Em ardentes corações
Frémitos de vida... de emoções
De ternuras e sensações...
Cada qual como se não houvera
Ou tenha havido outro igual...
Amores!... paixões!...
Pobres daqueles que não as viveram
Daquelas que nunca as sentiram...
Com a mais profunda intensidade!
Porque perderam o melhor de suas vidas
Que será a mais pura felicidade
Quando chegar a hora da partida
O último adeus... A despedida
(Isidro Beleza)