sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Sou alguém na escuridão, no amanhecer de um lindo dia, na tarde, num dia de chuva ou numa noite de tempestade. Não tenho medo de nada. Só não gosto do vento, mas o suporto porque ele passa. Sei que volta, as vezes brando, as vezes forte, ou mais forte por isto deixei de dar tanta importância a ele. Pois se tornados, furacãos eles são crueis, portanto, ignoro-os sempre, para que nunca cheguem perto, daqueles que amo- De pessoas ou animais que Vivem.
Neyde Noronha
Neyde Noronha
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Mentira
(Neyde Noronha)
Pecado capital
Desequilíbrio
Tua verdade-A meia face
Que nunca existiu.
Teu esconderijo, na falsa escuridão
Respostas evasivas
No degrau de uma escada
O que te faz sentires senhor
Plantas que arrancas
Flores que não cultivas
Enganas!
Jogas-as na tua própria escuridão
Largas paixões, quase sem vida
Enganos apunhalados
Morrem-se os sonhos
Aa vida e a beleza de uma mulher
Em desejos espalhados pelo espaço
Tinhas razão
Não merecias viver
*****
domingo, 2 de setembro de 2007
Meu Índio
Disponível para surpreendê-lo
Quem sabe, desejando sua presença
Estou por aqui
Esperando novembro
Disponível com o meu sorriso
Quem sabe, com a minha vida!
Sabemos viver melhor se nos encontramos
Sabemos viver melhor se nos encontramos
Que tal, você meu Índio
Sua Índia eu sou
Sua liberdade não é minha
Enquanto me deseja
Minha liberdade é sua
Na vida tudo o que faço
Na vida tudo o que faço
É esperar por você
(Neyde Noronha)
(Neyde Noronha)
*****
sábado, 1 de setembro de 2007
Me chamam DeColores
(Neyde Noronha)
Cheguei bem perto de ti
Com muita vontade fiquei.
Pintei a primeira tela
ao amanhecer
Escrevi poemas
ao entardeder
Aqui chego
fico até a noite
Mostro ao mundo com letras
formas
meus risos
minhas dores
Mas confesso
sem pretensão
sem modéstia
ou discrição
Que me chamam DeColores
Manhã que chega
(Neyde Noronha)
A lua ainda ilumina o meu quarto
Sinto frio e solidão
Vejo uma estrela
Penso que me espelho nela
Mas não sou eu, é você
Abro a janela
Converso
Pego o meu violão e canto
Som bonito
Canto maduro
Voz manhosa, sussurro
Está a amanhecer
Você dá o seu lugar ao Sol
Pela manhã que chega
Uma vez mais
Outra vez, enfim
Vai se esconder de mim
*****
(Neyde Noronha)
A lua ainda ilumina o meu quarto
Sinto frio e solidão
Vejo uma estrela
Penso que me espelho nela
Mas não sou eu, é você
Abro a janela
Converso
Pego o meu violão e canto
Som bonito
Canto maduro
Voz manhosa, sussurro
Está a amanhecer
Você dá o seu lugar ao Sol
Pela manhã que chega
Uma vez mais
Outra vez, enfim
Vai se esconder de mim
*****
A Primavera está chegando, com ela novas esperanças.
Desejo muito que o meu coração tenha novas certezas e que possa renovar-se para melhor, a cada instante.
Quero muita Paz, Sabedoria, Saúde para os meus Filhos.
Além da Bondade que procuro no Seres Humanos e a Compreensão que tanto desejo para aqueles que não me compreendem.
Lembranças de Criança
(Neyde Noronha)
Foi na primavera que ela nasceu, um pouco tímida, mas comunicativa. Sempre foi o patinho feio, dentuça - Era chamada de coelhinha...Não se sentia triste e nada levava a sério . Fazia teatrinho no caminho da garagem e chamava o Dr. Oscar com sua família -Eram convidados especiais além de quase toda a vizinhança.
Criança esperta aquela menina sempre a inventar. Tinha uma gaita que tocava para distrair os pais no banco traseiro do carro. Acordeom, piano e vilão- Tudo tirava de ouvido mas logo desistia pois pensava que tudo sabia .
Ao se deitar, olhava embaixo da cama para ver se tinha alguém Beijava todos os santinhos da casa.
Andava de bicicleta por todo o bairro e brincava de pega e esconde.
Certo dia, já adolescente de saia justa foi a Missa de de domingo a caminho da igreja , pela avenida onde morava, e passa um caminhão quando todos gritaram : " Salsicha" por ser muito magrinha.
Nunca deixou de ser vaidosa. Olhava-se no espelho várias vezes ao dia. Sentava-se perto do muro do jardim todas as tardes, esperando alguém para conversar.
Nos estudos sempre fez o possível e nenhum período perdeu.
No ônibus escolar ganhou o prêmio de bom comportamento, mas preferia o banco traseiro por ser o lugar da bagunça e do bate papo.
Tinha o hábito de vender santinhos para cativar as freiras do colégio. Desenhava muito e rabiscava os cadernos, copiava as meninas do Alfeu. Em sala de aula desenhava as colegas. Com seus perfis e boquinhas espertas...
No seu baile de quinze anos, não queria festa, mas na última hora um grupo de amigos foi convidado pelos seus avós. A festa só terminou quando o seu avô, disfarçadamente, desligou a vitrola.
Dançou o" Brasileirinho" com o fotógrafo, e nunca mais se esqueceu dele - Seu primeiro par e a valsa com o tio Serafim que chegou de São Paulo. E, tudo sempre foi festa para esta criança feliz.
******
(Neyde Noronha)
Foi na primavera que ela nasceu, um pouco tímida, mas comunicativa. Sempre foi o patinho feio, dentuça - Era chamada de coelhinha...Não se sentia triste e nada levava a sério . Fazia teatrinho no caminho da garagem e chamava o Dr. Oscar com sua família -Eram convidados especiais além de quase toda a vizinhança.
Criança esperta aquela menina sempre a inventar. Tinha uma gaita que tocava para distrair os pais no banco traseiro do carro. Acordeom, piano e vilão- Tudo tirava de ouvido mas logo desistia pois pensava que tudo sabia .
Ao se deitar, olhava embaixo da cama para ver se tinha alguém Beijava todos os santinhos da casa.
Andava de bicicleta por todo o bairro e brincava de pega e esconde.
Certo dia, já adolescente de saia justa foi a Missa de de domingo a caminho da igreja , pela avenida onde morava, e passa um caminhão quando todos gritaram : " Salsicha" por ser muito magrinha.
Nunca deixou de ser vaidosa. Olhava-se no espelho várias vezes ao dia. Sentava-se perto do muro do jardim todas as tardes, esperando alguém para conversar.
Nos estudos sempre fez o possível e nenhum período perdeu.
No ônibus escolar ganhou o prêmio de bom comportamento, mas preferia o banco traseiro por ser o lugar da bagunça e do bate papo.
Tinha o hábito de vender santinhos para cativar as freiras do colégio. Desenhava muito e rabiscava os cadernos, copiava as meninas do Alfeu. Em sala de aula desenhava as colegas. Com seus perfis e boquinhas espertas...
No seu baile de quinze anos, não queria festa, mas na última hora um grupo de amigos foi convidado pelos seus avós. A festa só terminou quando o seu avô, disfarçadamente, desligou a vitrola.
Dançou o" Brasileirinho" com o fotógrafo, e nunca mais se esqueceu dele - Seu primeiro par e a valsa com o tio Serafim que chegou de São Paulo. E, tudo sempre foi festa para esta criança feliz.
******
terça-feira, 10 de julho de 2007
ITACOATIARA (Neyde Noronha)
Sinto-me tão feliz
Onde o meu canto pode ser ouvido
Meus versos sentidos
E. aqui estar
E. estar feliz
Neste canteiro de flores
Em cada estação
Tudo me faz recordar
Que algum dia você habitou
Neste jardim florido
Veio o amanhecer.
O seu despertar
Neste jardim de flores
Você nasceu
Neste jardim de flores
Você cresceu.
Neste jardim florido
Tornou-se homem
Neste paraíso tão lindo
Te dei nome.
Singelas lembranças
Itacoatiara
Paraíso
Que o tempo me ofereceu.
Sou feliz aqui
Meu filho,
Neste pedacinho de terra
Seu paraíso
Seu berço eterno
Campo dos seus sonhos
Campo que me seduz.
Aqui nasceu a esperança
Aqui nasceu a luz.
(Dedicado ao meu filho
Gustavo de Noronha Dzelme)
Sinto-me tão feliz
Onde o meu canto pode ser ouvido
Meus versos sentidos
E. aqui estar
E. estar feliz
Neste canteiro de flores
Em cada estação
Tudo me faz recordar
Que algum dia você habitou
Neste jardim florido
Veio o amanhecer.
O seu despertar
Neste jardim de flores
Você nasceu
Neste jardim de flores
Você cresceu.
Neste jardim florido
Tornou-se homem
Neste paraíso tão lindo
Te dei nome.
Singelas lembranças
Itacoatiara
Paraíso
Que o tempo me ofereceu.
Sou feliz aqui
Meu filho,
Neste pedacinho de terra
Seu paraíso
Seu berço eterno
Campo dos seus sonhos
Campo que me seduz.
Aqui nasceu a esperança
Aqui nasceu a luz.
(Dedicado ao meu filho
Gustavo de Noronha Dzelme)
Loucura
(Neyde Noronha)
Distante, indiferente
trouxe vida e se afastou
Passou por perto
disse até logo, prometeu voltar,
não voltou.
O tempo passou
O prazo findou
Não veio a vida
Não veio o amor
O encanto criou nós
em sonhos esmagados
pelo desejo que se foi.
Sentimentos profundos
Noite e dia
Dias e noites em vão
Solidão, tempo, vácuo sem fim
Compreender, impossível
Sonhar nunca mais
Viver outro sonho, loucura!
Adeus amor...
*****
sábado, 7 de julho de 2007
Imagem da Felicidade
(Neyde Noronha)
Sorrisos na chegada
Tristeza na partida
Páscoa de 2002
Surpresas
Alegrias
Festa no coração
Alexandre, meu filho
Vai e vem...
Andarilho a trabalho
Desde cedo sente o mundo
Primeira despedida aos 13 anos
Mãe em depressão-Canadá em jornada de sete meses
A primeira...
Desde então, viagens e mais viagens
Seriedade ao encarar a vida
Aventura e trabalho
Caminham juntos com você.
Meu andarilho, viajante segue o seu caminho determinado
Vai e vemSeguro, com muito amor
Saudades de sua Mãe.
(Dedicada a meu filhoAlexandre de Noronha Dzelme)
*****
Lembranças não se apagam
Veias contorcidas de dor e ódio
Ópio, álcool, caminham juntos
Mulher sem defesa
Amor no sentimento
Mágoa que machuca
Coração aflito
Partido de dor
Fuga, nada adiantou
Esquecer nunca
Medo do inevitável
Continua
Acorrentado se entregou
Tantas dores
Sofrimentos
DúvidaPorque?
Olhos lacrimejantes
Diz: Amanhã trabalho
Hoje, a dor de quem sofre lembranças, pancadas
Acreditava ter visto estrelas, dentro das retinas
Serão os anjos, que acompanham a dor sofrida?
SoluçãoNenhuma
E, do nada, a vida se esmorece
Mais triste a cada dia
Menos vida
Menos alguém
Talvez,
talvez, eu...
(Neyde Noronha)
*****
História de Maria
Quando conheci Maria
desconheciasua dependência
Tão faceira e cuidadosa resolveu se tratar
Não quis mais fumar sequer um cigarro
" Tentei"- disse- me ela
Fez de tudo
Até terapia
Os dedos roia
Os dedos roia
Ficava com fome
Mascava chiclete
Mordia o lençol
Mas a sua solidão aumentava
Maria coitada quase sem unhas
Faceira como sempre
Descupava-se a si mesma
Fumar menos, não deu certo
Tornou-se fumante, de cigarro apagado
Contudo, não sente mais o seu próprio cheiro
Não vê o maço
Senta-se na cama como num jazigo
Trêmula, seca e curvada
Sempre a tossir
Noite inteira
Engasga-se
Engasga-se
Agora, sozinha
Na mesma solidão.
(Neyde Noronha)
(Neyde Noronha)
*****
Foi assim...
(Neyde Noronha)
Foi assim...
As minhas fantasias acabaram
Sonhos, ilusões, perdiam-se no dia-a-dia
Perdi o costume de me apaixonar
Perdi a paciência de ouvir a bonita voz ao telefone
Não menti que gostaria que estivesse comigo
Com convicção, pedia respostas
Fidelidade, achava impossível
Meus impulsos diziam que havia de esperar
Sempre teria muito a dizer
A sentir
Mas tudo foi muito rápido.
Respostas vieram
Hoje
Perguntas não serão mais feitas
Promessas nem pensar
Me esquivo de todas elas
Mesmo de quem marcou o meu sonhar
Não, não quero ouvir mais o telefone tocar
Na mesma hora
Depois que ela voltou
Ele emudeceu
Previa
Um objeto
Vive e morre
Na impossibilidade
Do sonho que poderia ser possível
A esperança de um abraço
Então
Nunca haveria de acontecer
Este amor
Nunca seria de verdade, afinal
Solidão possível
Desabafo a minha dor
Deito-me, simplesmente
Penso no sono da paz
No amor
De quem nunca me sentiu
Mas também, não mentiu.
27 de novembro de 2005
********
(Neyde Noronha)
Foi assim...
As minhas fantasias acabaram
Sonhos, ilusões, perdiam-se no dia-a-dia
Perdi o costume de me apaixonar
Perdi a paciência de ouvir a bonita voz ao telefone
Não menti que gostaria que estivesse comigo
Com convicção, pedia respostas
Fidelidade, achava impossível
Meus impulsos diziam que havia de esperar
Sempre teria muito a dizer
A sentir
Mas tudo foi muito rápido.
Respostas vieram
Hoje
Perguntas não serão mais feitas
Promessas nem pensar
Me esquivo de todas elas
Mesmo de quem marcou o meu sonhar
Não, não quero ouvir mais o telefone tocar
Na mesma hora
Depois que ela voltou
Ele emudeceu
Previa
Um objeto
Vive e morre
Na impossibilidade
Do sonho que poderia ser possível
A esperança de um abraço
Então
Nunca haveria de acontecer
Este amor
Nunca seria de verdade, afinal
Solidão possível
Desabafo a minha dor
Deito-me, simplesmente
Penso no sono da paz
No amor
De quem nunca me sentiu
Mas também, não mentiu.
27 de novembro de 2005
********
Tela pintada por neydenoronha
Feridas
(Neyde Noronha)
Sentada a beira de um riacho
seu pensamento volta ao passado.
Reflete sobre sua angustia,
relembra a felicidade.
Seu encontro com o novo.
Em paz, escuta o ruído das aves,
das águas, do som que vem de longe,
da música que deseja ouvir.
De onde virão tantas esperanças!
Sonha
Acredita
Medita
Deita-se, fecha os olhos
Pensa...
De onde vieram tantas feridas?
Ainda escuta o suave som,
Que sabe de onde vem
De um sonho desfeito
Tenta se recuperar
Sente força, confiante se acalma na coragem
Controla-se...
Não deseja se machucar
Escreve em seu livro de vida que o futuro é hoje
Levanta-se
Volta para casa.
*****
*****
Faleceu em Mim
(Neyde Noronha)
Faleceu em mim o sentimento de esperar
A esperança de acolher
O objetivo
Faleceu, morrendo de dor
Um coração cheio de vida
Que amou com sentimentos ingênuos
Fiel aos valores humanos
Mas não resistiu
Faleceu em mim o despudor de me expor
Corpo e alma
Para alguém que sempre desejei
Faleceu em mim
A vontade de ficar ao lado da esperança
De me sentir amada
De falar de amor
Faleceu, então
Um coração jamais triste
Que aprendeu a ser só
Que viveu glórias,
Mentiras e verdades
Que batia forte
Em um peito cheio de vida
Faleceu em mim a música que ouvia
E pensava que fosse para mim
Nada resistiu no meu sonho de mulher
À mercê dos dias que passaram
Parti, sem me despedir
********
Exumação
(Neyde Noronha)
Percorremos as estradas da vida
(Neyde Noronha)
Percorremos as estradas da vida
Caminhamos juntos
Vivemos o tempo
Foram anos e anos
Dores, alegrias
Desavenças e paz
Em épocas diferentes
Sei contar como foi
Só não onde estão agora
Hoje pela manhã vi seus restos
Pude me aproximar fisicamente de vocês.
De minutos em minutos
Um pássaro vinha para perto de mim
Com o seu canto
Algo desejava me dizer
O que não soube interpretar:
Finalmente
Fizemos outra caminhada
Cinco urnas, na mão de três
Saímos e vocês ficaram
Porém, saímos juntos
Uma família
Primeira,
segunda,
terceira geração
Juntos na vida e na despedida
Minha avó, meu avô, sobrinho, pai e mãe
A saudade presente
Vocês ausentes.
*****
domingo, 1 de julho de 2007
quarta-feira, 13 de junho de 2007
A gente se perde num dia
A gente se perde na dor
A gente se perde sem causa
A gente se perde no amor
Passo o tempo, encantada
Com risos e brincadeiras
Levo comigo as minhas fantasias
Acredito na vida
No vento, no tempo e na esperança
Ela que passa rasteira
Deixando um rastro de luz
Não fujo de sua magia
Nem dos meu desejos
E, tenho a certeza
E, tenho a certeza
De que outros dias virão
Por isto vou dar rasteira
Na minha solidão
(Neyde Noronha)
******
Ecos do fim
Tentei afastar em vão
O pesadelo e a solidão
Ecos do passado
Guardiões silenciosos
Vigiam a paz
Que insisto em perseguir
O sonho se transforma em real
Enquanto fantasmas vigilantes
Dominam a noite
Ecos de mim
Se esvaem em lágrimas
Pela saudade que deixaste
Nunca mais!
Realidade cruel
Trouxe de volta a dor
Ciladas e mentiras
Ecos de sentimentos
Perfil jamais visto
Intrigas, sem fim
Som Sinos
Olhar de minha'alma
Mingua
Vítima oculta
Em morte prematura
Ecos do fim
15.6.2004
Neyde Noronha
********
Tentei afastar em vão
O pesadelo e a solidão
Ecos do passado
Guardiões silenciosos
Vigiam a paz
Que insisto em perseguir
O sonho se transforma em real
Enquanto fantasmas vigilantes
Dominam a noite
Ecos de mim
Se esvaem em lágrimas
Pela saudade que deixaste
Nunca mais!
Realidade cruel
Trouxe de volta a dor
Ciladas e mentiras
Ecos de sentimentos
Perfil jamais visto
Intrigas, sem fim
Som Sinos
Olhar de minha'alma
Mingua
Vítima oculta
Em morte prematura
Ecos do fim
15.6.2004
Neyde Noronha
********
sábado, 9 de junho de 2007
Doce Remanso
Encanto do meu coração
Antes abraçavas minha alma.
Por onde andas agora?
Se a natureza é a mesma!
Porque tu me abandonastes?
Tu não és mais o meu meigo remanso
Não sei mais o teu nome
Apenas a certeza
De que estas no teu leito de paz
Luz, Crepúsculo
Tão manso no horizonte
Desenha o teu espaço permanente
No coração dos amantes
Doce remanso
Linha do horizonte
Pedaço de mim
Desenho o teu contorno
Deixo fluir as tuas cores
Virei regar-te todos os dias
Todas as manhãs
Chorarei tuas lembranças
Traga-me o teu manto
Estou com frio.
Deixa-me um cobertor
Se não posso ter felicidade
Mata a saudade que tenho em mim
(Neyde Noronha)
Linha do horizonte
Pedaço de mim
Desenho o teu contorno
Deixo fluir as tuas cores
Virei regar-te todos os dias
Todas as manhãs
Chorarei tuas lembranças
Traga-me o teu manto
Estou com frio.
Deixa-me um cobertor
Se não posso ter felicidade
Mata a saudade que tenho em mim
(Neyde Noronha)
Desperta o meu ser
Neste porto encoberto pela neblina
Um coração bate forte
Angustiado pela tua ausência
Buscar-te, não o farei
Mas espero, com paciência
Viver ao teu lado
Libertar-me das amarras que me afligem
Tenho dúvidas,tenho dívidas
Com aqueles que aqui estão
Algum dia, talvez
Possa o destino levar-me para bem longe
Onde a saudade será maior
Que o próprio desespero
Um coração perdido
Desperta para sempre
Em vez de procurar me oferecer
Quero me amar
Para te fazer feliz
Tão amante
Verdadeiro
Todo meu
Desperta o meu ser
********
Neste porto encoberto pela neblina
Um coração bate forte
Angustiado pela tua ausência
Buscar-te, não o farei
Mas espero, com paciência
Viver ao teu lado
Libertar-me das amarras que me afligem
Tenho dúvidas,tenho dívidas
Com aqueles que aqui estão
Algum dia, talvez
Possa o destino levar-me para bem longe
Onde a saudade será maior
Que o próprio desespero
Um coração perdido
Desperta para sempre
Em vez de procurar me oferecer
Quero me amar
Para te fazer feliz
Tão amante
Verdadeiro
Todo meu
Desperta o meu ser
********
segunda-feira, 14 de maio de 2007
De vez em quando
De vez em quando
Você aprende a diferença!
Fora o dia de hoje,
Você fez sempre o possível
Para me compreender.
De vez em quando você me vê ,
Me olha, me deseja
Fora o dia de hoje,
Você nem sequer me olhou
Para me entender
De vez em quando você
Vem para perto de mim,
Diz que me ama
Fora o dia de hoje,
Não disse que me amava,
Para me fazer feliz
De vez em quando sou trapezista
De vez em quando sou colombina
De vez em quando sou artista
De vez em quando sou sua amante
Fora o dia de hoje,
Nada sou para você.
*****
De vez em quando
Você aprende a diferença!
Fora o dia de hoje,
Você fez sempre o possível
Para me compreender.
De vez em quando você me vê ,
Me olha, me deseja
Fora o dia de hoje,
Você nem sequer me olhou
Para me entender
De vez em quando você
Vem para perto de mim,
Diz que me ama
Fora o dia de hoje,
Não disse que me amava,
Para me fazer feliz
De vez em quando sou trapezista
De vez em quando sou colombina
De vez em quando sou artista
De vez em quando sou sua amante
Fora o dia de hoje,
Nada sou para você.
*****
Delírios de domingo 1
Não sou mais romântica!
Meu romantismo se fo
iSubiu ao céu
Sentiu-se abandonado
Desesperado fugiu
Algo me diz que alguém se insinua para mim
Paixão, amizade, tesão, emoção, do que?
Que coisa é esta que mexe tanto comigo!
Nos meus pensamentos me pergunto
Porque me cativar?
Não quero mais amar!
Romantismo, novamente
Paixão enrustida, ainda serei romântica?
Nem pois, nem pois pois
Conheço o seu rosto!
Nunca senti a sua pele, paixão virtual
"O que é isto, menina, sentes amor pelo monitor?
Dizem que isto não faz bem
Perderás o contato com as pessoas!
Viverás nas trevas do espaço cibernético, irão te internar
Louca, ah!
Te apaixonastes por alguém outra vez?
Incansável coração,Por alguém que nunca vistes
Deixemos para lá"
Por que pergunto, eu
Por que? Insisto
Não me respondem
Mas em um canto isolado do meu coração
Penso que alguém vive em mim
Que eu tenha enlouquecido, talvez
Romântica, outra vez
Bolas
Abandono o abstrato
Agora somos duas figuras
Ele está aqui, comigo, no meu monitor!
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Culpa
Não me faças sentir culpada...
Não vou te exigir nada
Sabes bem o que sentes
Também gosto de estar contigo
Sentir tuas palavras
Teus dizerem sentidos
Vem ter a mim como verdade
Não creio que pequenas falhas
Possam nos afastar
Ouço esta música me sensibilizo
Vejo a tua foto
Sinto saudades
De alguém que nunca tive
Estarei aqui, bem perto de ti
Porque somos alguém
Somos verdade
O vagar pelos nossos sonhos
A procura
De alguém para amar
****
Não me faças sentir culpada...
Não vou te exigir nada
Sabes bem o que sentes
Também gosto de estar contigo
Sentir tuas palavras
Teus dizerem sentidos
Vem ter a mim como verdade
Não creio que pequenas falhas
Possam nos afastar
Ouço esta música me sensibilizo
Vejo a tua foto
Sinto saudades
De alguém que nunca tive
Estarei aqui, bem perto de ti
Porque somos alguém
Somos verdade
O vagar pelos nossos sonhos
A procura
De alguém para amar
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terça-feira, 1 de maio de 2007
"There is more hunger for love and appreciation in this world
than for bread...." -Mother Teresa
http://br.geocities.com/paralelo_30/index.htm
http://www.artwanted.com/neydenoronha
http://www.litereart.org.br/
http://www.delnerobookstore.com/e_books_tradicionais/estacoes.exe
http://cochichar-te.blogspot.com/
than for bread...." -Mother Teresa
http://br.geocities.com/paralelo_30/index.htm
http://www.artwanted.com/neydenoronha
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http://www.delnerobookstore.com/e_books_tradicionais/estacoes.exe
http://cochichar-te.blogspot.com/
Cores para dizer que te amo
Encontrei no azul a cor dos seus olhos
Tintas que se misturam como nós em nossos lençóis, quanto os nossos corpos se entrelaçam.
A serenidade e a paz estão descritas na cor luminosa do carmim, envolvida com um pouco de violeta e ao mesmo tempo de amarelo limão e branca .
Dentro de um círculo, a cor verde me fala de esperança, sentimento de quando pintava
- É o Amor.
Mas a esperança dentro de um círculo se mostra presa a uma dúvida qualquer. Azul-cobalto com um pouco de turquesa e cerúlea se encontraram com a branca."
Assim como nós nos encontramos nos nossos sonhos".
Círculos e mais círculos, se jogam como os infantes- Lembra a criança conhecendo o seu corpo, o seu sexo.
Os adultos desenham um círculo como forma da concretização do que sentem - O prazer.
O Artista, sugere um quadrado informal azul celeste que me faz lembrar, mais uma vez, a cor dos seus olhos.
Procuro uma foto sua, mas a sua ausência me cala, procuro a música como companheira, a pintura, também.
Sempre sonhar com o dia de amanhã e uma promessa feita a mim.
De Konning, o Artista- Suas obras conheço algumas, são inovadoras aquelas que vi.
Gosto tanto delas como gosto de mim, porque são coloridas.
Nas palavras tento criar para te dizer alguma coisa, e dizer que te amo.
Porque só consigo criar quando estou amando ou sofrendo.
Pós- Sofrimento nada faço a não ser deixar passar o tempo para esquecer.
Nesta pequena pausa vou descansar
Para amanhã voltar a pensar em ti.
6/8/05
Tintas que se misturam como nós em nossos lençóis, quanto os nossos corpos se entrelaçam.
A serenidade e a paz estão descritas na cor luminosa do carmim, envolvida com um pouco de violeta e ao mesmo tempo de amarelo limão e branca .
Dentro de um círculo, a cor verde me fala de esperança, sentimento de quando pintava
- É o Amor.
Mas a esperança dentro de um círculo se mostra presa a uma dúvida qualquer. Azul-cobalto com um pouco de turquesa e cerúlea se encontraram com a branca."
Assim como nós nos encontramos nos nossos sonhos".
Círculos e mais círculos, se jogam como os infantes- Lembra a criança conhecendo o seu corpo, o seu sexo.
Os adultos desenham um círculo como forma da concretização do que sentem - O prazer.
O Artista, sugere um quadrado informal azul celeste que me faz lembrar, mais uma vez, a cor dos seus olhos.
Procuro uma foto sua, mas a sua ausência me cala, procuro a música como companheira, a pintura, também.
Sempre sonhar com o dia de amanhã e uma promessa feita a mim.
De Konning, o Artista- Suas obras conheço algumas, são inovadoras aquelas que vi.
Gosto tanto delas como gosto de mim, porque são coloridas.
Nas palavras tento criar para te dizer alguma coisa, e dizer que te amo.
Porque só consigo criar quando estou amando ou sofrendo.
Pós- Sofrimento nada faço a não ser deixar passar o tempo para esquecer.
Nesta pequena pausa vou descansar
Para amanhã voltar a pensar em ti.
6/8/05
Coração Partido (2)
Tudo o que acontece
"Poxa Vida!"
Tenho culpa
Pintei meus cabelos de vermelho
Comprei uma Toyota
Deitei e rolei
Sai do eixo
Que idiota!
Fiquei sem ti
Tão ferida
Coração partido
Em pedaços
Peço perdão
Se não me perdoar
Mais uma vez
Fico sem ti
Seguindo a minha sina
Por um deslize, apenas!
Se quiser
Posso riscar
O teu nome
Na areia ou no mar
Na madrugada
Sem chorar
Fevereiro, 2006
********
Tudo o que acontece
"Poxa Vida!"
Tenho culpa
Pintei meus cabelos de vermelho
Comprei uma Toyota
Deitei e rolei
Sai do eixo
Que idiota!
Fiquei sem ti
Tão ferida
Coração partido
Em pedaços
Peço perdão
Se não me perdoar
Mais uma vez
Fico sem ti
Seguindo a minha sina
Por um deslize, apenas!
Se quiser
Posso riscar
O teu nome
Na areia ou no mar
Na madrugada
Sem chorar
Fevereiro, 2006
********
Coração Partido
Nem imaginaria
Aquela menina alegre
Cheia de vida
De olhar triste
Mas fascinante
Que despertava sorrisos
Fosse se tornar uma mulher tão diferente
Uma mulher sensível
Que agora é triste
Tenta dizer a verdade
Mas diz tantas mentiras
Porque sua vida, não é mais a mesma
Marcas que ficaram no coração
D''aqueles que ama
Que ainda não chegaram
A maturidade
Para entender o que é o amor de mãe
Chorei muito agora a noite
Coração partido
Vontade de me despedir
Dizer que fui
Mas fiquei ...
OUÇA LENDO
http://claudiamidis.net/midis3/AB_CelineDion_ThePrayer.mid
Contigo
Me dissestes que estavas sozinho
Numa praia deserta
Acreditei
Que acima do bem e do mal
Só existía nós dois
Verdade ou mentira
Acreditei
Viajei nos teus sonhos
Fiquei certa
Em tuas viagens
Estaríamos juntos
Mais uma vez
Acreditei
Meu leão
A tua tigresa
Está a tua espera
Ainda é tempo
Quero estar contigo
Venha direto do planeta sonho
Inteiro, para o nosso amor
Ouça:
http://www.claudiamidis.net/midis3/SGarden(ThePromise).mid
****
Me dissestes que estavas sozinho
Numa praia deserta
Acreditei
Que acima do bem e do mal
Só existía nós dois
Verdade ou mentira
Acreditei
Viajei nos teus sonhos
Fiquei certa
Em tuas viagens
Estaríamos juntos
Mais uma vez
Acreditei
Meu leão
A tua tigresa
Está a tua espera
Ainda é tempo
Quero estar contigo
Venha direto do planeta sonho
Inteiro, para o nosso amor
Ouça:
http://www.claudiamidis.net/midis3/SGarden(ThePromise).mid
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segunda-feira, 30 de abril de 2007
Curtinhas
O dom da palavra
Palavra é dom
Castelo de areia
Que se constrói
Palavra não é solidão
É poeira, é vento e ação
Mutante, constrói castelos
Derruba muros, acalenta sonhos
Une e separa corações
*********
Tudo ou nada
O silêncio me apraz
A solidão me incapacita
A rejeição me desola
O desafio me excita
26/01/200
*************
Melancolia
Uma árvore foi podada
Sem vida, tombou
No campo fértil da Vida
O vazio fez guarida
A melancolia se alojou.
********
O dom da palavra
Palavra é dom
Castelo de areia
Que se constrói
Palavra não é solidão
É poeira, é vento e ação
Mutante, constrói castelos
Derruba muros, acalenta sonhos
Une e separa corações
*********
Tudo ou nada
O silêncio me apraz
A solidão me incapacita
A rejeição me desola
O desafio me excita
26/01/200
*************
Melancolia
Uma árvore foi podada
Sem vida, tombou
No campo fértil da Vida
O vazio fez guarida
A melancolia se alojou.
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domingo, 29 de abril de 2007
Cinzas no Litoral
Chega o dia
Que o caminhar de duas vidas
Suas células- matérias
Do ar,do céu, da terra,
Se juntarão no mar.
Urna, cinza
Depósito de desejos
Passagens de vida
Que se uniram.
E,nunca mais se separam.
Fome de paixão
Fogo e água
E tão longo caminhar
Esperam por vocês
Nas águas límpidas do litoral
Uma só Urna
Nas pedras,
Rochedos,
Viverão amantes eternos
Fiéis na vida, na morte
Por toda uma eternidade.
Que o caminhar de duas vidas
Suas células- matérias
Do ar,do céu, da terra,
Se juntarão no mar.
Urna, cinza
Depósito de desejos
Passagens de vida
Que se uniram.
E,nunca mais se separam.
Fome de paixão
Fogo e água
E tão longo caminhar
Esperam por vocês
Nas águas límpidas do litoral
Uma só Urna
Nas pedras,
Rochedos,
Viverão amantes eternos
Fiéis na vida, na morte
Por toda uma eternidade.
*****
Certeza de Paz
Silencio para meditar
Fecho os olhos
Viajo nos meus sonhos
No paraíso e no amor
" Sinto alívio na dor"
Vejo luz
Que vem do infinito
E braços que me acolhem
Sinto frio...e o meu coração palpita
Aos poucos se acalma
Certeza de Paz!
Seduzida me transformo
E não fujo mais
Viajo nos seus sonhos
Porque são deles que vivo os meus.
****
Cão Raivoso
Sua audácia é felina
Tens um bicho dentro de ti
Quero amanhecer diferente
Sem dor, confesso
Não mais, correndo atrás de ti
Te ouço, até acreditar
Tenho medo dos teus olhos
Quando irados eles te traem
São verdes e felinos
Um cão raivoso
Também um anjo mau
Escudo dos meus pensamentos
De longos anos perdidos
Ousados, calados, sentidos.
Hoje te vejo louco
Perdido,
incrédulo,
distante...
Triste
Não te procuro mais
Nunca mais.
*****
Sua audácia é felina
Tens um bicho dentro de ti
Quero amanhecer diferente
Sem dor, confesso
Não mais, correndo atrás de ti
Te ouço, até acreditar
Tenho medo dos teus olhos
Quando irados eles te traem
São verdes e felinos
Um cão raivoso
Também um anjo mau
Escudo dos meus pensamentos
De longos anos perdidos
Ousados, calados, sentidos.
Hoje te vejo louco
Perdido,
incrédulo,
distante...
Triste
Não te procuro mais
Nunca mais.
*****
Auto estima ferida
Objetivos acabaram
Nem sei para onde ir
Nas montanhas nunca mais fui
Lá, se quiser não me encontrará
Nunca errei com você
A não ser esperar
Solucei sem razão
Procurei seu perdão
Alcancei, porém, esquecida
Com o seu ego sofrido
Rejeitado por si
Quando conquista
Grita pelas ruas
Procura e larga
Para você
Viajar, seguindo estrada
E, no seu quarto azul
A solidão já acampou
Não notou?
Acostumado com o perdão
Sempre recomeça
Outra sedução
Em outro coração!
Encerro meu relato
Do que será o amanhã
Do homem que amo
Que continua sua rota
Ao caminho da conquista
Até chegar ao limite
Como aquele passageiro da vida
Que sozinho numa estrada deserta
Pergunta para sí próprio:"
O que fiz para ficar tão sozinho?
18/8/2005********
Objetivos acabaram
Nem sei para onde ir
Nas montanhas nunca mais fui
Lá, se quiser não me encontrará
Nunca errei com você
A não ser esperar
Solucei sem razão
Procurei seu perdão
Alcancei, porém, esquecida
Com o seu ego sofrido
Rejeitado por si
Quando conquista
Grita pelas ruas
Procura e larga
Para você
Viajar, seguindo estrada
E, no seu quarto azul
A solidão já acampou
Não notou?
Acostumado com o perdão
Sempre recomeça
Outra sedução
Em outro coração!
Encerro meu relato
Do que será o amanhã
Do homem que amo
Que continua sua rota
Ao caminho da conquista
Até chegar ao limite
Como aquele passageiro da vida
Que sozinho numa estrada deserta
Pergunta para sí próprio:"
O que fiz para ficar tão sozinho?
18/8/2005********
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