domingo, 15 de abril de 2012
"Sorria, brinque, chore, beije, morra de amor, sinta, sonhe, grite e, acima de tudo, viva. O fim nem sempre é o final. A vida nem sempre é real. O passado nem sempre passou. O presente nem sempre ficou e o hoje nem sempre é agora. Tudo o que vai, volta. E se voltar é porque é feito de amor".
Reynaldo Gianecchini.
Movimento de Amor
(Neyde Noronha)
Um coração tão sem jeito
Sem o sentimento da esperança
Do reviver
Pela memória sentida
O que já foi história
Hoje sem marcar escravos
Chacinam brancos e negros
Ninguém vê
Poucos viram!
Da impiedade se fará justiça
Impiedosos serão punidos
No templo colorido das flores
Na primavera que chega
No ambiente do nosso leito
Não vamos deixar empobrecer
A nossa cultura
O nosso berço
Nossos sentidos
Tudo isso
Meditar
Sequer por momentos
A verdadeira vida que merecemos
Nestes dias tão pobres
De momentos de dor
Vamos lutar pelo" Movimento de Amor"
********
sábado, 7 de abril de 2012
"Noite que chega"...
Tendo a Lua por companhia
O céu azul estrelado
Espreitando a Baía
Como que enamorado
Pela beleza que irradia
Manda um beijo apaixonado
Antes de nascer o dia...
Uma estrela cadente leva o beijo
À Baía enternecida
A Lua Cheia sorri
Ao ver cumprido o desejo...
E vendo surgir a aurora
Escondeu-se atrás do sol
E a noite foi embora
Com alguma nostalgia
Prometendo à Baía
Que em noite de Lua Nova
Até ela desceria...
(Ao correr da pena... para a Nan, do primo Isidro M. Noronha Beleza)
sábado, 31 de março de 2012
Pintura Neyde Noronha- Óleo sobre tela. Adquirido pela empresa FLORENSE
Isidro Beleza
À deriva
Uma vela rasgada
Um mar agitado
Nuvens no horizonte
Um olhar desolado
Um barco à deriva
Sem rumo e sem norte
Uma prece sentida
Um desejo de sorte...
Às ondas revoltas
Ciciam-se palavras soltas
No vento que passa...
Não há terra à vista
Não há mão que afague
A tristeza que existe
Nem chama que apague
A fé que resiste
Ao desespero, à solidão
Àquele mar
À imensidão...
E fez-se dia!
Pela janela o sol espreitou
E me acordou...
Estremeci...
E ao ver-te ali
De felicdade... sorri.
(Isidro Beleza)
sexta-feira, 30 de março de 2012
Releitura Abstrata
(Neyde Noronha)
No meu bairro encontrei uma moeda gótica
Louvei!
Pelos franzinos anos que passei.
Quando,sentia-me numa
"Solenidade da Inquisição"
Em que os penitenciados abjuravam os seus erros
Ou purificados pelo fogo
Agora, com distinção
Colhi uma planta arácea típica
Entreguei a moura
Sai correndo
Com imensa vontade de rir
*********************
Pintura- Neyde Noronha
Título: Diálogo Árabe
Ano de 2009
Óleo sobre tela
Propriedade de Cesar Martinz Velasco
terça-feira, 27 de março de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Desenho feito por mim na década de 80...
1) Ando pela rua Há um buraco fundo na calçada Eu caio Estou perdido...sem esperança. Não é culpa minha. Leva uma eternidade para encontrar a saída.
2) Ando pela mesma rua Há um buraco fundo na calçada Mas finjo não vê-lo. Caio nele de novo. Não posso acreditar que estou no mesmo lugar. Mas não é culpa minha. Ainda assim leva um tempão para sair.
3) Ando pela mesma rua. Há um buraco fundo na calçada Vejo que ele ali está Ainda assim caio.... é um hábito. Meus olhos se abrem Sei onde estou É minha culpa. Saio imediatamente.
4) Ando pela mesma rua. Há um buraco fundo na calçada Dou a volta.
5) Ando por outra rua.
Uma reflexão muito boa sobre mudanças, do "Livro Tibetano do viver e do morrer "
de Sogyal Rinpoche.
O seguinte poema fala a todos nós. Chama-se "Autobiografia em Cinco Capítulos".1) Ando pela rua Há um buraco fundo na calçada Eu caio Estou perdido...sem esperança. Não é culpa minha. Leva uma eternidade para encontrar a saída.
2) Ando pela mesma rua Há um buraco fundo na calçada Mas finjo não vê-lo. Caio nele de novo. Não posso acreditar que estou no mesmo lugar. Mas não é culpa minha. Ainda assim leva um tempão para sair.
3) Ando pela mesma rua. Há um buraco fundo na calçada Vejo que ele ali está Ainda assim caio.... é um hábito. Meus olhos se abrem Sei onde estou É minha culpa. Saio imediatamente.
4) Ando pela mesma rua. Há um buraco fundo na calçada Dou a volta.
5) Ando por outra rua.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
"a poesia é a expressão da autenticidade dos sentimentos porque, em primeiro lugar e antes da verdade da razão está a verdade do coração".
Isidro Beleza
Isidro Beleza- O quadro (pintura? foto?) é lindíssimo! Quanto à "definição" - assim mesmo entre aspas, porque não existe, quanto a mim uma única, mas imensas "definições ou, melhor "estados de alma" expressas em diversas formas poéticas - foi o que considero UM MOMENTO FELZ.
No ocaso da vida... namorando
Amei, amei, amei...
Perdidamente
Sem saber se era amor
Se era paixão...
Apenas sei
Que aos sentimentos entreguei
A minh'alma toda inteira
Como se numa hora derradeira
Não os pudesse reviver
Intensamente...
Ou como se amou e sentiu
O amor primeiro
E como se pensou
Jamais pudesse existir
Outro igual ou mais verdadeiro...
Mas existiram e... existem!
Outros amores, novas paixões
Outras boas loucuras
Em ardentes corações
Frémitos de vida... de emoções
De ternuras e sensações...
Cada qual como se não houvera
Ou tenha havido outro igual...
Amores!... paixões!...
Pobres daqueles que não as viveram
Daquelas que nunca as sentiram...
Com a mais profunda intensidade!
Porque perderam o melhor de suas vidas
Que será a mais pura felicidade
Quando chegar a hora da partida
O último adeus... A despedida
(Isidro Beleza)
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Ando por aqui
(Neyde Noronha)
Ando por aqui, carregando telas
Traçando linhas
Fazendo de conta
Que a vida é boa
Quando nem sempre é...
No faz de conta
Volta a felicidade
O sorriso pleno
A risada feliz
O choro esquecido
A vida plena
A saudade vivida
A dor esquecida
E alegria de volta
A esperança
Se solta por aí
E eu estou por aqui...
Pintura Neyde Noronha "AMANHECER"
sábado, 28 de janeiro de 2012
Pintura de Maria Oliveira Pinto- Varinas
Ovar/Portugal
Varinas- Ovar VARINAS são Marias
Ovar/Portugal
Varinas- Ovar VARINAS são Marias
Neyde Noronha
Mulheres que lutaram contra o regime ditatorial
Mulheres angustiadas
Tantos anos de obscurantismo
Seus gritos não eram permitidos
Nas suas veias corria o sangue do sofrimento
Passaram-se 48 anos
Seus filhos
Irmãos
A temida tropa
Alguns não voltaram
Não havia esperança
A emoção crescia ao longo destes anos
Nada conseguia apagá-las
Varinas são Mães
Varinas são Marias
Depois do dia 25 de Abril
Maria quer pintar
Maria quer pintar
Maria quer dizer
Maria quer gritar
Maria não quer sofrer
Maria quer liberdade
Maria quer amar.
Maria, Maria, Maria...
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25 de abril de 1974
Esta é a madrugada que eu esperava.
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia Mello Breyner
Quem sou
Às vezes penso que não sou
Às vezes tento me conhecer
como conheço as aves,
o calor das areias quentes
de uma praia do litoral.
Quem sou
que caminho nas tardes a beira mar
que vejo o sol ao entardecer,
que em noite de escuridão
sou sombra de mim mesma
e me escondo, temendo amar
Neyde Noronha
E a manhä que
chega
Um Anjo então seria
ou uma fada cantante,
continuaria a desafiar
o solitário homem
Sua harpa soa, lindamente
Declame os seus verso
porque deles faço meu canto.
Estará tudo pronto para constantes sonetos
Delírios de sonhadores,
que alongam o amanhecer
Nesta madrugada não mais tão fria, com você
(Neyde Noronha)
Um Anjo então seria
ou uma fada cantante,
continuaria a desafiar
o solitário homem
Sua harpa soa, lindamente
Declame os seus verso
porque deles faço meu canto.
Estará tudo pronto para constantes sonetos
Delírios de sonhadores,
que alongam o amanhecer
Nesta madrugada não mais tão fria, com você
(Neyde Noronha)
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Lenda De Uma Cigana
Composição: Desconhecido
A lenda de uma cigana Adormecida ao relento
Que perdeu a caravana
Por seguir o pensamento
Tem dias que anda pairando
Nos rumos do mundo
Tem dias que anda rolando
Nas presas do tempo
Diz a lenda que a cigana
Pelo caminho onde viera
O xale tinha perdido
E um vagabundo o trouxera
Sacudindo o pó e as mágoas
Sacudindo o pó e as mágoas
Como se a cor acordasse
Num abraço dançou com ela
Antes que o vento a roubasse
Só o vento nos roda a saia
Só o vento nos faz dançar
Nos confunde os passos na areia
Muda o rumo às águas do mar
No silêncio mal se ouviam
Dançar descalços na areia
Numa noite quase fria
Estava a lua quase cheia
E pra rasgarem o escuro
Ou fugir à solidão
Ataram corpos cansados
Na sombra vaga do chão
Quando o sol entorna o dia Ficara o xale esquecido
E os passos da cigana
Já o vento tinha escondido
Ficou só o vagabundo
Resgatando uma ilusão
Com a alma amordaçada
Na palma da mão
Só o vento nos roda a saia
Só o vento nos faz dançar
Nos confunde os passos na areia
Muda o rumo às águas do mar.
De: Casa dos Espelhos http://magamagaly.blogspot.com
domingo, 15 de janeiro de 2012
Cliff Briggie
Na maresia
de um beijo desejado
surge como um sol de verão,
são teus olhos cheio de detalhes,
mirante no grande
horizonte do amar,
silencio
viajando
lentamente ao destino
interior magnético do teu olhar
alçando voando
para o topo da nobreza,
gentileza
teu jeito de ser
fica em mim na
luminância perfeita
dos pensamentos inusitados
morrendo em teu oceano de emoções siderais
em reprises estáticas sem noção do tempo
em teu templo,
desejos in natura
real sinal, o corpo fala
a boca cala e se perde
feito arco da noite em uma aliança dourada,
é a lua sobre você mulher carinhosa
retirando todos os meus
sentidos em espirais
beleza e magia
vestindo a sedução
na contemplada entrega, inesperada plenitude
consumido por esse amor não êxito mais,
certeza mera palavra
perdi-me...
quando o universo explodiu
em silencio em puro prazer
consumindo em vertigens,
acontece
quando os corações vão se despindo,
é esse o poder do amor.
Aharon
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Por Fernanda Colagrossi no facebook
MARAVILHA! QUEM FALA O QUE QUER...OUVE O QUE NAO QUER! VEJAM ISSO: Via Marilia Birchal Robbe
Saiu no Financial Times, o maior jornal sobre economia do mundo: Uma moça escreveu um email para o jornal pedindo dicas sobre "como arrumar um marido rico". Contudo, mais inacreditável que o "pedido" da moça, foi a disposição de um rapaz que, muito inspirado, respondeu à mensagem, de forma muito bem fundamentada.
E-mail da moça:
"Sou uma garota linda, maravilhosamente linda, de 25 anos. Sou bem articulada e tenho classe. Estou querendo me casar com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano. Tem algum homem que ganhe 500 mil ou mais neste jornal, ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa me dar algumas dicas?
Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso. E 250 mil por ano não vão me fazer morar em Central Park West.
Conheço uma mulher (da minha aula de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca! E ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente.
Então, o que ela fez que eu não fiz? Qual a estratégia correta? Como eu chego ao nível dela? (Raphaella S.)"
Resposta do editor do jornal:
"Li sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação.
Primeiramente, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou tomando o seu tempo a toa...
Isto posto, considero os fatos da seguinte forma: Visto da perspectiva de um homem como eu, que tenho os requisitos que você procura), o que você oferece é simplesmente um péssimo negócio.
Eis o porquê: deixando as firulas de lado, o que você sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas : Você entra com sua beleza física e eu entro com o dinheiro. Mas há um problema.
Com toda certeza, com o tempo a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará aumentando.
Assim, em termos econômicos, você é um ativo sofrendo depreciação e eu sou um ativo rendendo dividendos. E você não somente sofre depreciação, mas sofre uma depreciação progressiva, acelerada, ou seja, sempre aumenta!
Explicando, você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano. E no futuro, quando você se comparar com uma foto de hoje, verá que virou um caco.
Isto é, hoje você está em 'alta', na época ideal de ser vendida, mas não de ser comprada.
Usando o linguajar de Wall Street , quem a tiver hoje deve mantê-la como 'trading position' (posição para comercializar) e não como 'buy and hold' (compre e retenha), que é para o quê você se oferece...
Portanto, ainda em termos comerciais, casar (que é um 'buy and hold') com você não é um bom negócio a médio/longo prazo! Mas alugá-la, sim!
Assim, em termos sociais, um negócio razoável a se cogitar é namorar.
Cogitar...Mas, já cogitando, e para certificar-me do quão 'articulada, com classe e maravilhosamente linda' seja você, eu, na condição de provável futuro locatário dessa 'máquina', quero tão somente o que é de praxe: fazer um 'test drive' antes de fechar o negócio...podemos marcar?"
(Philip Stephens, associate editor of the Financial Times - USA)"
sábado, 31 de dezembro de 2011
Estamos de passagem. O nosso número de passaporte é 2012. Desejamos que todos tenham uma boa viagem nos seus sonhos, nos seus objetivos, na ideia de fazer um mundo melhor, de criar, de unir as pessoas, de se sentir amado e amar. Este ano deverá significar tanto para nós como os nossos desejos nos anos passados. Portanto, vamos elevar o nosso pensamento à Bondade, à Caridade e a obrigação que temos para com o nosso semelhante, e dizer para todos o que estamos fazendo aqui neste Universo cheio de bons e maus momentos. No entanto, se pudermos modificar o nosso pensar e sentir que podemos mudar tudo isso, seremos muito mais felizes pois a nossa vontade é o que nos dá força para caminharmos, sem deixar de pensar naqueles que são injustamente sacrificados, que são inocentes e condenados ou aqueles que falham por não ter tido os ensinamentos de DEUS- Não aprenderam ou não lhes ensinaram. Com isso me despeço hoje, no último dia do ano de 2011, com todos os meus amigos, aqui selecionados com FÉ e o desejo de que seremos muito mais felizes em 2012...
Neyde Noronha (NAN)
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Passageiro da Vida
(Neyde Noronha)
Quem és tu, passageiro da vida
que preenches a solidão dos
outros,
prometes, não te comprometes.
Assumistes como justificativa o
passado.
Tu sabes ser feliz,
ajudas e foges
em passos lentos,
silenciosos, como uma noite de
dor.
Falante
quando queres "Passageiro da vida"
Caminha...
Deixastes lastros duvidosos,
sentimentos puros
mas estranhos.
Um príncipe, que vi chegar
Ventos sopraram
Levaram os meus sonhos
O teu agasalho ficou,
na infinita praia.
Chegou o dia da solidão!
Ao lado de um rochedo
Com um cálice de vinho tinto na
mão
Na areia cinzenta.
Escreveste:
-"Estou só
Passei por aqui
Não
trouxe
ninguém comigo".
*****
Jc Patrão
Adverso ao Tempo…
by Jc Patrão
Sou adverso ao Tempo que me concede apenas uma parte ínfima de existência…
Sou adverso ao espelho que me mostra inversa essa evidência…
Sou adverso à extravagância que me limita as visões da minha intimidade…
Sou adverso a Salomé que envenenada e adultera as palavras do profeta…
Sou adverso à sombra que me persegue inoportuna em todos os locais privados onde me quero desencontrar…
Sou adverso a lágrimas que cicatrizam as rugas do rosto mas só assim saberei de quem realmente falam as metáforas do poeta…
Jc Patrão
Adverso ao Tempo…
by Jc Patrão
Sou adverso ao Tempo que me concede apenas uma parte ínfima de existência…
Sou adverso ao espelho que me mostra inversa essa evidência…
Sou adverso à extravagância que me limita as visões da minha intimidade…
Sou adverso a Salomé que envenenada e adultera as palavras do profeta…
Sou adverso à sombra que me persegue inoportuna em todos os locais privados onde me quero desencontrar…
Sou adverso a lágrimas que cicatrizam as rugas do rosto mas só assim saberei de quem realmente falam as metáforas do poeta…
Jc Patrão
sábado, 10 de dezembro de 2011
Procuro
(Neyde Noronha)
Quero negar a mim mesmo que estou alucinada
Em delírio tremes
Em suposta depressão
Onde estará aquele que me fez sair de mim
Soltar as amarras que me prendem a razão?
Investi na miserável maneira de acreditar
- Oh! Que vida me faz ser assim !
Levar avante mais um sonho perdido
Quisera nunca ter acreditado
No mesmo delírio
No infortúnio de amar sem ser amada
Chego de outros sonhos cansada e triste,
levando na cabeça
Olho para os lados
- Adiante
Não o vejo mais
Perdi mais uma vez
O que nunca foi meu
No canto dos pássaros do amanhã
Penso jamais procurar
O que mais falta em mim.
29/01/2007
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
"Barcos na praia - Jurujuba - Niterói " - óleo sobre tela - 33x46 - ano de 2011
"...durante alguns meses do ano de 2001 eu frequentei a colônia de pescadores em Jurujuba - bairro da cidade de Niterói com vocação pesqueira desde a sua origem - lá eu convivi com os novos e velhos ' lobos do mar ', homens fortes e corajosos. Lá eu pintava ao vivo as belíssimas paisagens, sentindo o cheiro do mar..."
AOS PESCADORES DE CAXINAS E DE PORTUGAL
"ERA MUITO MAR, MUITO MAR"...
PARA OS SEIS PESCADORES PERDIDOS A ORAR A NOSSA SENHORA DE PORTUGAL PARA QUE OS LEVASSE A UM AREAL...
57 HORAS DE DESNORTE...
SEM SABEREM A SUA SORTE MAS COM ESPERANÇA E SEM MEDO..
TRISTES SORTES, TRISTES SINAS E MÃES, MULHERES, EM CAXINAS OLHAVAM O CÉU EM DESESPERO...
A MENSAGEM TARDOU,
MAS CHEGOU E PORTUGAL INTEIRO CHOROU PELO MILAGRE QUE ACONTECEU...
SÃOS E SALVOS PESCADORES CHEGARAM E MÃES, MULHERES E FILHOS ABRAÇARAM...
HOUVE NATAL E O POVO AGRADECEU!
POR: ISIDRO BELEZA
Fonte da foto e texto acima do artista Antonio Machado
http://antoniomachadoartes.blogspot.com
Isidro Beleza- O Autor
AOS PESCADORES DE CAXINAS E DE PORTUGAL
"ERA MUITO MAR, MUITO MAR"...
PARA OS SEIS PESCADORES PERDIDOS A ORAR A NOSSA SENHORA DE PORTUGAL PARA QUE OS LEVASSE A UM AREAL...
57 HORAS DE DESNORTE...
SEM SABEREM A SUA SORTE MAS COM ESPERANÇA E SEM MEDO..
TRISTES SORTES, TRISTES SINAS E MÃES, MULHERES, EM CAXINAS OLHAVAM O CÉU EM DESESPERO...
A MENSAGEM TARDOU,
MAS CHEGOU E PORTUGAL INTEIRO CHOROU PELO MILAGRE QUE ACONTECEU...
SÃOS E SALVOS PESCADORES CHEGARAM E MÃES, MULHERES E FILHOS ABRAÇARAM...
HOUVE NATAL E O POVO AGRADECEU!
POR: ISIDRO BELEZA
ALGO A DIZER
Neyde Noronha -
PIETRO BIAGGI Paraíba do Sul, Rio de Janeiro, Brasil, 17. 03. 2008
Lá fora a noite é fria e cálida.
Venta no terraço gelado um ar corrente que espanta.
As plantas acenam uma para as outras com dentes serrados.
Só isto se consegue ver com o vento frio.
Volto para a cama de cobertas quentes.
Espero o som de um telefonema que nunca toca.
Lamento a ausência de alguém que queria estivesse presente.
Sinto que nada tenho a fazer senão serrar os dentes.
Lavo-me calma, perfumo o meu corpo solitário e alma carente.
Olho-me no espelho e converso sozinha e melancólica.
Penso em um monte de bobagens e tolices.
Fumo o meu último cigarro da noite, sinto algumas cólicas.
Tomo um cálice de vinho com lágrimas nos olhos.
Escovo os dentes olhando pra meus olhos tristes no espelho.
Vislumbro que tenho um bichinho de estimação muito amigo, que está em meu encalço, pertinho de mim.
Ao lado da minha cama está sua cama, no chão gélido da noite.
Enquanto agasalho-me para não congelar, meu cão me olha pedinte.
No silêncio, na imensidão e no brilho do seu olhar, vejo o reflexo do meu quarto que não é azul da cor do céu.
A cor branca da paz, não consegue abrandar o meu maior desejo.
Falta alguém tão mágico que faça desaparecer minhas angústias.
Alguém que me traga o carinho de beijos quentes que tanto quero.
Beijos quentes que aplaquem meus desejos, e o frio.
Quero lábios queimando a minha boca fria e sedenta.
Desejo o som acalentador do amor, das eternas canções de amor.
De corpos cansados estendidos na solitária cama no amanhecer.
Mas, como a realidade chegou com o sono, eu apenas sonho.
Neyde Noronha - PIETRO BIAGGI Paraíba do Sul, Rio de Janeiro, Brasil, 17. 03. 2008
PIETRO BIAGGI Paraíba do Sul, Rio de Janeiro, Brasil, 17. 03. 2008
Lá fora a noite é fria e cálida.
Venta no terraço gelado um ar corrente que espanta.
As plantas acenam uma para as outras com dentes serrados.
Só isto se consegue ver com o vento frio.
Volto para a cama de cobertas quentes.
Espero o som de um telefonema que nunca toca.
Lamento a ausência de alguém que queria estivesse presente.
Sinto que nada tenho a fazer senão serrar os dentes.
Lavo-me calma, perfumo o meu corpo solitário e alma carente.
Olho-me no espelho e converso sozinha e melancólica.
Penso em um monte de bobagens e tolices.
Fumo o meu último cigarro da noite, sinto algumas cólicas.
Tomo um cálice de vinho com lágrimas nos olhos.
Escovo os dentes olhando pra meus olhos tristes no espelho.
Vislumbro que tenho um bichinho de estimação muito amigo, que está em meu encalço, pertinho de mim.
Ao lado da minha cama está sua cama, no chão gélido da noite.
Enquanto agasalho-me para não congelar, meu cão me olha pedinte.
No silêncio, na imensidão e no brilho do seu olhar, vejo o reflexo do meu quarto que não é azul da cor do céu.
A cor branca da paz, não consegue abrandar o meu maior desejo.
Falta alguém tão mágico que faça desaparecer minhas angústias.
Alguém que me traga o carinho de beijos quentes que tanto quero.
Beijos quentes que aplaquem meus desejos, e o frio.
Quero lábios queimando a minha boca fria e sedenta.
Desejo o som acalentador do amor, das eternas canções de amor.
De corpos cansados estendidos na solitária cama no amanhecer.
Mas, como a realidade chegou com o sono, eu apenas sonho.
Neyde Noronha - PIETRO BIAGGI Paraíba do Sul, Rio de Janeiro, Brasil, 17. 03. 2008
(Foto retida na web)
Não sei se estou apenas triste,na verdade é que a felicidade vem e depois, como num estigma ela acaba me fazendo mal- Fico infeliz depois das grandes alegrias.Será porque eu me deixo enganar com o bem que faço à algumas pessoas,que merecem ou não, que me enganam ou eu os engano,inconscientemente, e não sei? Por mais que gostamos destas pessoas elas nos fazem sofrer, as vezes e nem percebem, elas têm a facilidade de sentirem que eu as perdoo.Como tenho o dom de saber perdoar e sempre pensei que assim seria uma pessoa mais tranquila.
Embora não me corrija ninguém estarei sempre aconselhando os mais próximos, dando bons exemplos e dizendo o quanto sou feliz.
"O mais é difícil viver assim, perdoando, sempre, sem ser perdoada..."
Será que fiz algum mal de verdade? Porque o mal de mentirinha Ele não existe... Neyde Noronha (4 de dezembro de 2011)
Não sei se estou apenas triste,na verdade é que a felicidade vem e depois, como num estigma ela acaba me fazendo mal- Fico infeliz depois das grandes alegrias.Será porque eu me deixo enganar com o bem que faço à algumas pessoas,que merecem ou não, que me enganam ou eu os engano,inconscientemente, e não sei? Por mais que gostamos destas pessoas elas nos fazem sofrer, as vezes e nem percebem, elas têm a facilidade de sentirem que eu as perdoo.Como tenho o dom de saber perdoar e sempre pensei que assim seria uma pessoa mais tranquila.
Embora não me corrija ninguém estarei sempre aconselhando os mais próximos, dando bons exemplos e dizendo o quanto sou feliz.
"O mais é difícil viver assim, perdoando, sempre, sem ser perdoada..."
Será que fiz algum mal de verdade? Porque o mal de mentirinha Ele não existe... Neyde Noronha (4 de dezembro de 2011)
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
No Murmúrio de sua ausência
No murmúrio da tua ausência
No cantar das manhãs claras
No segredo das palavras raras
Que os nossos olhares trocaram
No sol aberto do teu sorriso
Abraço a saudade e senti...
O ter-te tão longe e tão perto
E sentir-te em todos os momentos...
Longe parecem estar esses tempos...
E nos abraços que amaram
Junto ao mar suave e bravio
E também nas margens do rio
Que corre no fundo do vale
E dos beijos de sabor a sal
A mel, a doçura, a prazer
Hoje fico sem saber
Se ainda existo em ti
Por: Isidro Beleza
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
"Hoje acordei com vontade de varrer...varrer a casa, varrer o face, varrer aqueles que não servem para serem meus amigos, varre tudo o que me faz mal...E ainda salvar o amor de plantão que existe dentro de mim. Salvo, assim, o que existe de bom sem derrubar o muro e depois me arrepender"
Neyde Noronha
Foto: Helmut Newton
Neyde Noronha
Foto: Helmut Newton
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
LUGAR DA CORUJA
Há um lugar
onde os símbolos
e o espaço se contornam…
Onde para lá de segredos
homens se conformam com o fogo
que desce de Céus
e sobe a Infernos
queimando-me o pêlo
e fertilizando-me de penas
brancas
que destoam na noite…
De olhares fixos
em olhos entreabertos
pérfidos que vêem para lá
do ocaso deste dia…
Lugar impossível
na língua descritiva e humana,
passível de constar
na bíblia secreta das selvas…
Um pio…
que invade pensamentos
e nos faz olhar para trás
em caminhos que desconhecemos…
Migrações que se encontram
em Primaveras obscuras
e Outonos privados
amontoados de folhas vazias
mas plenas de histórias,
em que flores inocentes
apenas aparecem na morte
de um ser inanimado
destino que foi, da ganância
de um predador
que experimenta as minhas entranhas…
Num pecado silencioso
entre suaves sombras
e flores violentas
entre luzes que não sinto
e escuridão que nunca verei
numa encruzilhada sensorial
em uniões desapropriadas
com a natureza
de espinhos gastos
e espectros de pontes caídas
existe…
o lugar da coruja…
URL: http://folhavazia.wordpress.com/2011/11/22/2528/
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
LITURGIA DA PALAVRA
TELA DE NEYDE NORONHA)
NALDOVELHO
Há uma certa magia
na palavra que nos causa arrepio,
com ela provoco incertezas,
dou brilho às minhas fraquezas,
evidencio a língua afiada,
própria de quem gosta
de poder sonhar.
Há uma certa sabedoria
na palavra que consigo perceber,
com ela aprendo a semear poesia,
a colher na vida o alimento preciso
e a submeter paixões rebeladas,
próprias dos que gostam de andar
do lado errado da estrada.
Há uma certa misericórdia
na palavra que teimo em observar,
graças a ela construo abrigos,
descortino imagens,
levo luz a recantos sombrios,
consigo ser água de um rio
que corre em direção ao mar.
Há uma certa liturgia
na palavra que preciso compreender,
só assim desvendarei o mistério
da palavra que não ouso pronunciar.
Postado por NALDO VELHO E A DANÇA DO TEMPO às 15:50
http://bardodassombras.blogspot.com
terça-feira, 1 de novembro de 2011
LISTEN TO YOUR HEART ~ Mike Rowland, Film by Ruedi & Priska Abbühl
É um pouco longo, mas vale a pena ver e sentir tanta beleza!
sábado, 15 de outubro de 2011
Revista Biografia: Neide Noronha - [Poeta Brasileira]
Revista Biografia: Neide Noronha - [Poeta Brasileira]: Quem sou? Neyde de Almeida Noronha, mas assino Neyde Noronha. Há pouco optei por assinar Nan Noronha, abreviando o meu nome em conjunto ao...
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