segunda-feira, 25 de julho de 2011

Nada que faltasse
(Neyde Noronha)
 Nada que faltasse
 Talvez sonhasse demais
 E não via o grande espaço
 Cheio de vitórias
Regalos dos mais diversos
 Infinitas ofertas
 Os sonhos eram puros
Uma galeria de arte
 Um amor constante
Uma vida igual aquela
 Onde nada faltaria

 Assim se foram eles
Não vale correr atrás

 Sozinha
Nesta solidão

 Aonde ficaram os sonhos
 Não os encontro mais?
                                Pela última vez
                                                                    (Neyde Noronha)
 Sonhei que vi alguém
Me chamando, dizendo coisas
 Que nunca ouvi dizer
 Como há muito não sonhava 
 Pensei que este alguém 
 Calaria o meu choro 
 Que nada!
 Ainda acordada
 Sonhava! 
Tentei, pela segunda vez
 Ele nada dizia 
 Nada falava 

Acabava de matar o meu amor.
 Assustada
 Com a rejeição
 Jurei nunca mais nele pensar 
Tomou o rumo 
De sua misteriosa vivência
 Se foi Dizendo, obrigado 
Pela última vez

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Ecos do fim
(Neyde Noronha) 
 Tentei afastar em vão
 O pesadelo e a solidão 
 Ecos do passado
 Guardiões silenciosos
 Vigiam a paz 
 Que insisto em perseguir 
 O sonho se transforma em real
 Enquanto fantasmas vigilantes
 Dominam a noite Ecos de mim 
 Se esvaem em lágrimas 
 Pela saudade que deixaste
 Nunca mais! 
 Realidade cruel 
 Trouxe de volta a dor
 Ciladas e mentiras 
 Ecos de sentimentos
 Perfil jamais visto, Intrigas, sem fim.
 Som 
 Sinos 
 Olhar de minha'alma
 Mingua 
 Vítima oculta
 Em morte prematura
 Ecos do fim

Agradeço aos assinantes deste blog os elogios e a leitura que tanto me previlegia e analtece. Com o meu especial carinho a todos o meu abr...